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Tiro e Queda – Quarta Feira

Desde que iniciaram as construções das usinas hidrelétricas em nossa região, muito se falou de um legado de exclusão social e de problemas que poderiam acontecer. É inegável que muitos avanços aconteceram em vários setores da economia, assim como não é possível negar o aumento de crimes, principalmente de roubos e furtos e tráfico de entorpecentes que ocorrem com uma frequência assustadora. Não estamos aqui dizendo que os crimes são cometidos por gente que veio trabalhar nas usinas, longe disso. Na verdade, seria necessário um estudo bem aprofundado para este fenômeno que acontece atualmente em nossa cidade de região.

Por exemplo, na minha modesta opinião, o crescimento econômico que se viu, também fez potencializar e muito alguns crimes que antes mesmo já vinham sendo cometidos, como o trafico de entorpecentes, os furtos e roubos, os crimes de favorecimento à prostituição, os crimes de receptação, dentre inúmeros outros. Não tenho em mãos dados concretos, mas não há como negar também o aumento do numero de acidentes com vítimas fatais, que foram potencializados nos últimos tempos. Seria esse o tal legado de exclusão social sendo superestimado principalmente neste momento da história?

Há cinco, seis anos, eram raros os casos de roubo a mão armada. Hoje tornou-se um “modus operandi” da bandidagem. Caminhar tranquilamente pelas ruas da cidade já não é mais tarefa agradável e que pode ser feita de maneira despretensiosa e descuidada como muito se fez no passado. Hoje é preciso redobrar as atenções.

Mas e as forças policiais, o que fazem para mudar este quadro?

Bom, no ano passado chegou a ser criado um Grupo de pessoas com integrantes de várias áreas da segurança pública, da Promotoria de Justiça, do Judiciário, da comunidade Civil organizada, de pessoas que querem o bem da cidade. Mas a pergunta que se faz é, estas ações, se desacompanhadas de investimento estatal com a alocação de mais viaturas, de mais homens trabalhando, de mais condições para municiar os policiais, estas ações, conseguirão atingir algum efeito? Ou melhor, trouxe alguma melhoria? Qual?

Até o presente momento a bandidagem tá se lixando para o que a sociedade está fazendo, seja por meio de entidades sociais, poder público municipal, estadual, promotoria, judiciário e por aí vai. Tanto é verdade que assalta-se à luz do dia, sem cerimônia e sem temor de que possa ser preso e, porque?

Simples, se for menor, sai da cadeia rapidinho. Nem chega a esquentar o banco da viatura e já está de novo nas ruas, beneficiado pelas brandas leis brasileiras. Se for maior, basta alguma estratégia de defesa bem montada para levar por terra a intenção da polícia em prender o responsável pelos atos criminosos, isto quando não se joga a culpa nos inimputáveis menores citados. Enfim, estamos reféns da própria legislação, enquanto isso, assalta-se, mata-se, estupra-se e o povo que se “engaiole” em suas casas, que já não são mais tão seguras assim.

Já passou da hora de chamar para o GGI a presença do estado, para que também faça parte da “força-tarefa” fazendo aumentar o aparato policial existente e as condições para que a polícia traga mais segurança para a população de Alta Floresta e região, se não, continuarão acontecer roubos a bancos, lotéricas, agencia dos Correios, à cidadãos comuns, e estas inúmeras ocorrências que pipocam pelas paginas policiais diariamente em nossa cidade.

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