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Tiro e Queda

Hoje Alta Floresta recebe o Governador do Rotary, Distrito 4440, Carlos Antonio Garcete Ribeiro, que vem a uma visita oficial ao clube e participará de várias atividades ligadas à “instrução rotária”. A visita é ilustre, tanto que o prefeito Dr Asiel Bezerra, por decreto, considera (o governador e sua esposa Fátima Nunes Flores Ribeiro – Coordenadora Distrital da Casa da Amizade), hóspedes oficiais do Município de Alta Floresta. A visita começa hoje, e vai até o dia 11, sábado, quando acontecerá uma “festiva” para marcar a visita oficial do governador do Rotary. A chegada do casal está marcada para as 9:30h na entrada da cidade, Trevo São Cristóvão.

O vereador Dida Pires sugeriu ao prefeito a venda do terreno onde hoje funciona a secretaria de Saúde de Alta Floresta, para a iniciativa privada, como forma de arrecadação de recursos com a finalidade de construir asfalto em nossa cidade. A sugestão é valida, interessante e com certeza precisa ser olhada com bons olhos pela administração.

A venda de áreas públicas não é necessariamente uma “novidade”. Na década passada, entre 2000 e 2005, vários terrenos, onde estavam localizadas as “áreas verdes” de Alta Floresta foram vendidos pelo poder público. Áreas que antes eram ocupadas por bandidos para esconder os produtos de furtos e roubos, ou para estupradores e facínoras de toda espécie, deram lugar a construções enormes, fazendo surgir o desenvolvimento para a cidade.

No entanto, para obter essa conquista para a população, o prefeito da época, atual deputado estadual, pagou um preço caríssimo, Romoaldo sofreu ações na justiça por causa do ato. Hoje, Alta Floresta cresce a olhos vistos. A área central é ocupada por pessoas, não por matagal, é cada vez mais bonita.

Mas todas as vezes que eu (imagino que muita gente também) viajava a passeio ou a negócios e passava por cidades como Sinop, Lucas, Sorriso, dentre outras e via enormes prédios sendo construídos, eu me perguntava o porque de aqui não ter prédios. A resposta tive há cerca de 15 dias, quando a Câmara de Vereadores derrubou uma lei da década de 80, quando  fizeram os dirigentes da época acreditarem que aqui não se poderia construir prédios com mais de três andares.

Eu, que não sou bobo, nem nada, desconfio que, na época, a lei que restringia o crescimento de Alta Floresta, tinha a mesma finalidade dos que defendiam a continuidade das áreas verdes, e não eram finalidades ambientais não. Até eu, se tivesse um monte de lotes para vender e conseguisse emplacar uma lei assim, o teria feito….

Mas, voltando à proposta de Dida, acho que desta vez, não haverá ninguém para persegui-lo com ações na justiça contra uma provável venda de área pública. Acho, só acho!

 

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