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Tiro e Queda: Bom o assunto hoje é de lascar… literalmente…

Bom o assunto hoje é de lascar… literalmente…

Que sempre teve alguma coisa muito estranha escondida nas ações de alguns políticos que passaram pelo poder em Alta Floresta, isto ninguém se atreve a duvidar. Nos últimos oito anos na prefeitura eu, e acredito um monte de gente, cansei, e todos nós cansamos, de ouvir as maiores lideranças municipais detonarem a maioria dos deputados, acusando-os de um monte de coisas ruins. O problema, pensava eu, era quem estava acusando. Ao mesmo tempo em que detonava-se a classe política, fazia-se ações na administração municipal que, só não via quem não queria ver, ou era cego politico para não perceber o que estava acontecendo. Acho que a estratégia de “detonar o inimigo” para parecer meio que beato, é coisa de falsos puritanos, de gente que não merece sequer ser um tratamento respeitoso, já que quem age assim tem o objetivo de manipular massas, conduzir as pessoas a pensamentos errados e a fazer “cortina de fumaça” para suas reais intenções, coisa de gente baixa mesmo.

Dito isso, vou ao assunto de hoje, que como disse, é de lascar.

A ex-secretária de Meio Ambiente de Alta Floresta gastou quase 400 mil reais em uma empresa em Carlinda, que ganhou uma licitação para fornecer lascas de teca que seriam destinadas aos pequenos produtores rurais. Até aí, tudo bem, não fosse pelo fato de que, os produtos adquiridos não foram entregues conforme as especificações tomadas pelo edital.

Mas aqueles que defendem a administração anterior podem dizer, – isso é responsabilidade do empresário que vendeu gato por lebre!.

Não é bem assim, na época, um grupo de vereadores já previa que as lascas que tinham que durar pelo menos 10 anos de vida útil, não aguentariam 2 anos da forma como foram vendidas. Denunciou-se publicamente a situação, antes até das lascas serem entregues ao produtor rural, e o que a administração fez? Nada, nadica de nada mesmo, ou melhor, fez “vistas grossas” e ainda acusou os vereadores de estarem fazendo denúncias vazias, de cunho político.

Passados os dois anos, as lascas da Irene e de Maria Izaura apodreceram, conforme matéria ao lado, a ponto da própria Justiça determinar que a empresa repusesse o material que foi deteriorado por não ter as especificações contratadas.

Nesta semana os vereadores Emerson e Lau, afirmaram que o que houve no passado foi “lavagem de dinheiro”. Como assim? Não era o “povo santo”? , que só detonava os políticos de um modo geral, como se fossem os únicos probos da face da terra? Pois bem, os adjetivos ditos pelos vereadores são bem mais fortes.

No entanto, há uma informação que me assusta.

Vejamos: na sessão ordinária desta semana o presidente da Câmara disse ter um documento, na verdade um trabalho acadêmico, de campo, fruto de um projeto de doutorado, feito por um professor de uma instituição de ensino que opera em Alta Floresta e que, o professor, para montar a sua tese pegou informações sobre vários projetos, dentre eles o “Olhos d’água da Amazônia”. O professor conversou com muitos sitiantes que ganharam o “cavalo de tróia da Irene e de Maria Izaura”, e estes afirmaram, segundo denunciou o presidente da Câmara, que foram induzidos a entrar no projeto, meio que a contragosto, já que eles, os produtores, sabiam que as “pontas de teca” não teriam vida longa. Isso merece uma apuração mais arrojada, quem sabe nasça daí uma CPI para averiguar estas informações, chamar os produtores para se pronunciar, os gestores da época para tentar explicar e acima de tudo, quem sabe temos aí a oportunidade de ver retornar o dinheiro gasto de maneira absurdamente errada pela administração passada que chega muito perto de R$ 400.000,00. Pelo menos este é a ponta do fio, quem sabe tenha mais coisas escondidas neste processo, né?

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