Em recentes visitas as unidades de saúde do município de Alta Floresta, integrantes do Conselho de Saúde identificaram uma queixa constante entre os pacientes, a de que não são atendidos nem no posto de saúde, nem no hospital.
Segundo o conselho, o caso envolve desde simples procedimentos como aplicações de injeções, curativos, hipertensão não grave, entre outros casos de baixa complexidade.
Conforme o presidente da entidade, Thiago Incerti, o caso vem se arrastando há anos e deve se dar um basta. “Pois é inadmissível um paciente se deslocar dois quilômetros no sol ou pagar taxi para fazer um curativo ou aplicar uma injeção no hospital”. Disse.
Ele ainda destaca que a culpa não é de uma determinada pessoa até porque io que ocorre é um problema antigo, mas esta na hora de dar um basta.
O colegiado relata que em breve ira convidar o coordenador do hospital e a Secretaria de Saúde a fim de dar maior resolutividade a casos simples, evitando que haja superlotação no hospital e que caso mais simples sejam resolvidos nos postos de saúde.
Segundo Thiago na reunião deverá ser acertado um compromisso entre as partes para capacitar profissionais de acordo com as portarias existentes e os deveres de cada um.
Segundo Thiago vai ser realizada uma reunião para resolver mesmo esse problema, já que não adianta ficar marcando dezenas de reuniões e encontros e os problemas continuarem.
O presidente relata ainda o caso de uma gestante há alguns anos atrás, que em baixo de um sol de quase 40 graus se deslocou três vezes do hospital para o posto e vice versa e não conseguiu que seu problema fosse resolvido, já que o Posto afirmava que o caso era do Hospital e o Hospital afirmava que o referido problema apontado pela gestante teria que ser resolvido no posto de saúde.
O Presidente aponta que isso fere o próprio principio da dignidade humana , além de prejudicar o cidadão.
Assessoria