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huva que caiu na noite dessa terça-feira, 22, em Rondonópolis, provocou muitos estragos e deixou vários bairros da cidade sem energia elétrica por várias horas. Apesar do susto e dos estragos que provocou na fachada de lojas, postos de combustíveis e até num supermercado, além de destelhar várias residências, não foram registradas vítimas fatais no incidente natural.
Um dos casos mais graves e assustadores aconteceu no supermercado Big Master, onde parte do telhado desabou no momento em que haviam clientes e funcionários no interior do prédio, mas ninguém teve ferimentos graves. O Corpo de Bombeiros esteve no local, que está fechado e isolado para reparos.
“Graças a Deus, não houve nada de mais grave, mas foi um grande susto e não houve vítimas, apesar do estrago que o vento fez na fachada de muitos comércios da cidade, das árvores que derrubou e das casas que destelhou. O vento também estragou vários semáforos e deixou vários bairros sem energia elétrica, mas é um fenômeno natural que não temos como combater”, disse o coordenador da Defesa Civil no município, Erimar Bezerra.
Ainda segundo Bezerra, chuvas com vento forte tem se tornando frequente e ele orienta as pessoas que forem construir novas residências procurem construí-las com materiais mais resistentes, para evitar sustos como o que aconteceu na noite dessa terça. “Nos últimos anos tem se tornado cada vez mais frequente essa corrente de vento na cidade, que provoca estragos como o que ocorreu ontem e que nos fazem lembrar do desabamento do ginásio do Sesc e da cobertura do estádio Luthero Lopes. Como não temos como prevenir esse fenômeno natural, a orientação é que as pessoas procurem usar materiais de qualidade nas suas construções”, concluiu.
A chuva teve início por volta de 20 horas e durou menos de meia hora, mas veio acompanhada de um forte vento, que provocou os estragos na cidade. Logo nas primeiras horas da manhã a Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) já começou o trabalho de retirada dos galhos e árvores caídas em vários pontos da cidade.
Fonte: DENILSON PAREDES/Gazeta MT
