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Doceiras e artesãos de Paranaíta são orientados para a formalização de associações e cooperativas

SONY DSCAssessoria CHTP – A Companhia Hidrelétrica Teles Pires, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/MT), promoveu no dia 13 de maio a oficina “Associativismo e Cooperativismo”. O encontro contou com a participação de doceiras e artesões de Paranaíta, que foram orientados sobre a importância de desenvolver um trabalho de forma organizada e favorecer a geração de renda e expansão de seus negócios.

O associativismo é uma alternativa que viabiliza de maneira econômica a união de 10 a 15 produtores para comercializar seus produtos. Já a formação de uma cooperativa deverá contar com mais de 20 pessoas que gerenciam todo o processo de desenvolvimento das atividades, com direitos igualitários entre os envolvidos e com propriedade comum de capital.

Durante a oficina, a consultora do Sebrae/MT, Rosângela Voiski, expôs a importância de trabalhar em um primeiro momento o relacionamento interpessoal entre os grupos de produtores para que, em seguida, possam estruturar o negócio para a formalização da associação ou cooperativa. Uma das atividades aplicadas durante a oficina foi o Ciclo de Aprendizagem Vivencial (CAV), um método que transmite os princípios de valores cooperativos e associativos como: liderança, relacionamento interpessoal e diversidade cultural. “O grupo tem que ter maturidade e entender estes princípios essenciais para concretizarem uma associação ou cooperativa”, explica Voiski.

Uma das dinâmicas desenvolvidas entre os grupos teve o propósito de despertar o espírito de liderança. Foi trabalhada a identificação do “Quem sou eu”, onde cada participante expressava sua identidade por meio de desenhos ou imagens. Para Marlene Rodrigues, do grupo de doceiras do Porto de Areia, a oficina a ajudou a compreender o seu perfil individual. “Fui orientada a como lidar com perfis diferentes e valorizar as habilidades de cada integrante. Em nosso grupo, cada uma tem uma habilidade para determinada atividade e entendemos que é preciso respeitar as limitações”, pontuou.

O artesão Sabino Carlos Niza, da comunidade Trevo do Abacaxi, trabalha há 20 anos com a produção de colheres de madeira, cestos para mesa de cozinha, baús, entre outros. Para ele, a formação de uma associação vai auxiliar principalmente na venda dos produtos. Todo o trabalho é manual e a matéria prima utilizada é retirada de sua propriedade. “Espero que nosso artesanato seja reconhecido não só em Paranaíta, mas em toda região de Mato Grosso. Essa associação irá nos ajudar nas vendas. Hoje, só consigo vender em Paranaíta e quero levar meus produtos para outras cidades”, comenta Niza.

Após a realização da oficina, os grupos de artesãos e doceiras receberam a consultoria individual e em grupo que é uma das etapas para a formalização da associação ou cooperativa que propiciará a identificação de oportunidades e ameaças em relação aos produtos que são produzidos e, consequentemente, favorecer na elaboração de um plano de ação para ser executado.

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