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A Defesa Civil Municipal solicitou a Furnas, empresa de geração e transmissão de energia, de economia mista, subsidiária das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobrás, o imediato fechamento das comportas da represa do Manso.
O objetivo é impedir o alagamento parcial da cidade ou de partes mais vulneráveis, que se encontram na cabeceira e nas margens do Rio Cuiabá, que está com o nível acima de 8,5 metros.
Em 2005, o nível chegou a 7,20 metros e alagou diversos bairros e regiões próximas as margens do rio. Furnas ainda não se manifestou sobre a possibilidade de fechar as comportas do Lago do Manso.
Técnicos da Defesa Civil informam que o fechamento das comportas não surtirá efeito caso o volume das chuvas não diminua. “Não temos infraestrutura para suportar chuvas tão pesadas; se em março as chuvas não diminuírem nossos problemas vão aumentar”, afirmou um técnico da Defesa Civil do município.
Áreas alagadas
Moradores do bairro Parque Atalaia foram os primeiros a ser atingidos pelo alto nível do rio, que não para de subir devido as constantes chuvas. No município de Santo Antônio de Leverger (27 km de Cuiabá) a situação também está complicada e a Defesa Civil já identificou pontos de alagamento na cidade.
Em 1995, as águas do principal rio que corta a capital chegaram ao Parque de Exposição da Acrimat, como pode ser visto na foto que ilustra a matéria. Contudo, a maior enchente sofrida pela cidade ocorreu em 1974. Na época, mais de 24 mil pessoas ficaram desabrigadas.
Fonte: O Documento
