Uma comissão integrada por técnicos de Mato Grosso apresentou no Estado do Espirito Santo a tecnologia de informação utilizada em nosso estado para técnicos da Secretaria de Estado de Controle e Transparência (Secont-ES). Os mato-grossenses formaram uma equipe que reuniu a Auditoria Geral do Estado (AGE-MT) e o Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (Cepromat).
A apresentação da metologia foi solicitada pela secretária de Controle e Transparência do Espírito Santo (Secont/ES), Angela Maria Soares Silvares, e teve como objetivo socializar os resultados que vêm sendo obtidos na AGE-MT, a fim de que a Secont-ES encontre novas soluções de sistemas informatizados de controle interno governamental para implantação no Espírito Santo. Este é o oitavo órgão de controle interno a se interessar pelas ferramentas desenvolvidas em Mato Grosso.
Na oportunidade, auditores do Estado de Mato Grosso e técnicos do Cepromat, responsáveis pelo desenvolvimento do Sistema de Controle Interno (SCI), explicaram que o software concentra informações de todo o ciclo de auditoria, do planejamento à execução dos trabalhos e elaboração dos produtos (relatórios, orientações técnicas, pareceres etc).
O superintendente de Auditoria em Tecnologia da Informação (AGE-MT), Anderson Escobar, ressaltou que as diversas áreas de auditoria (pessoal, convênios, contabilidade, aquisições etc) podem aproveitar dados e análises para o levantamento de outras situações, de forma a otimizar as atividades de controle interno e auditoria.
A grande vantagem do sistema é que a cada ciclo de auditoria conseguimos verificar quais pontos podem ser reaproveitados, diminuindo o ciclo de trabalho e promovendo nivelamento das equipes, além de padronizar os trabalhos de auditoria, permitindo relatórios similares”, disse Escobar.
O SCI está em operação desde janeiro de 2013, porém começou a ser desenvolvido em março de 2011. Até então, todo o ciclo de auditoria era controlado manualmente pelos auditores do Estado.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Técnicos da Secont-ES também conheceram a sistemática de cruzamento eletrônico de dados entre sistemas do Governo do Estado e de outros Poderes e esferas para geração de diagnósticos, indícios de riscos e/ou de irregularidades propriamente ditas na aplicação dos recursos públicos.
A partir de temas como dispensa de licitação, pagamento de subsídios, posse ilegal em cargos públicos etc, o mecanismo trabalha com a verificação de situações, chamadas “trilhas”, que indicam ocorrências atípicas em determinados processos, as quais merecem atenção especial dos auditores.
O coordenador de Diagnóstico e Inteligência da AGE, Anderlei Barbosa, explicou que as ocorrências são analisadas com vistas, principalmente, a prever situações futuras que poderiam ocasionar prejuízos ao Estado, de forma a permitir providências antecipadas.
Integrou ainda a equipe de Mato Grosso que esteve no Espirito Santo neste dia 28 o gerente de relacionamento do Cepromat, Sandro Brandão.