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Plantio de soja chega com força total na região de AF, mas produtores precisam de mais apoio do Governo Federal

matéria SOBRE A SOJA 2Uma coisa é certa, a região de Alta Floresta está entre uma das mais cobiçadas na atualidade. E não é para menos, depois que deixou de fazer parte da lista negra no quesito desmatamento, agora chegou o momento da região voltar a fazer parte da plantação de grãos, porém, com maior intensidade.  Somente nesta safra, a estimativa é que somente Alta Floresta atinja aproximadamente 20 mil hectares de plantação de grãos, entre soja, milho e arroz, neste primeiro momento.
O produtor Délio Passarini, por exemplo, pretendia plantar cerca de 4 mil hectares de soja, mas esta meta será alcançada somente na próxima safra. Ele explica que devido às dificuldades porque havia acabado de sair do período de teste destes cultivares, plantará nesta safra um total de 2.700 hectares de soja, além de 1.000 hectares de milho, em uma propriedade localizada do outro lado do rio Teles Pires, há cerca de 70 quilômetros do perímetro urbano de Alta Floresta. Passarini, no entanto, adianta que está investindo alto na agricultura. Já para esta próxima safra, Délio Passarini está melhorando a sua infraestrutura, fazendo um investimento de R$ 1 milhão, preparando mais um secador que com capacidade para fazer o processo de 100 sacas por hora. “É um investimento alto, mas vale apena, a agricultura é assim”, disse ele.
Délio Passarini destaca que a região de Alta Floresta está entrando em uma nova realidade, pois a agricultura está entrando em uma fase muito além do que era imaginado anteriormente. “Agora só tem a crescer, claro que estes investimentos são com o apoio do Governo Federal, mas precisamos de mais. Hoje, nós ainda sofremos com a logística, os políticos tem que abraçar a causa da hidrovia, das eclusas, porque se tivermos logística, com certeza a abrangência na agricultura vai ser bem maior”, afirma. De acordo com Délio Passarini, com o porto de Miritituba, no Pará, os produtores já terão uma economia de quase 700 quilômetros, já que antes a produção teria que se levada até o porto de Santarém.
Outro ponto destacado por Délio Passarini, é com relação às estradas até a fazenda Vaca Branca, onde é a sua plantação de grãos. “As estradas aqui agora estão boas, nós estamos satisfeitos com esta administração que fez a sua parte, numa parceria com os produtores recuperou toda esta malha que liga até a MT-206. Ficou apenas alguns bueiros para o ano vem, mas não atrapalha”, disse.
Passarini disse ainda que além da soja e milho, também pretende plantar arroz e em um futuro bem próximo entrar com o cultivo de algodão. “A agricultura é progresso, antes nós estávamos em final de linha, hoje estamos praticamente no inicio da linha, falta apenas os políticos abraçar as causas e brigar pelas nossas logísticas”, completa o agricultor.

Alex Cordeiro

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