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Doenças endêmicas são monitoradas na área de abrangência da UHE Teles Pires

Doenças endêmicas são monitoradas na área de abrangência da UHE Teles PiresA Companhia Hidrelétrica Teles Piresrealiza quinzenalmente,em Paranaíta, o monitoramento entomológico paraidentificar as áreas com maior concentração dos mosquitos transmissores de doenças endêmicas como dengue,malária eleishmaniose.
Aspesquisas são realizadas pela equipe daEcosistema Engenharia,empresa contratada pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires, responsável pelo monitoramento dos vetores, e estão com as atividades concentradas no canteiro de obras da UHE Teles Pires,naPousada Pontal de Paranaíta, na Balsa do Cajueiro,no Bar do Pipoca eno Assentamento São Pedro.Os pesquisadores fazem mais de 2milvisitas por mês na busca em residências, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais, na área urbana de Paranaíta.
Durante a execução das atividades, são instaladas armadilhas para atrair os mosquitos. O Ministério da Saúde estabelece o uso dessa metodologia para cidades de até 50 mil habitantes.Segundo o coordenador de saúde da Companhia Hidrelétrica Teles Pires, Vitor Carvalho, o trabalho ajuda a nortear as ações do poder público no combate a dengue, malária e a leishmaniose. “Nossa expectativa é que essa ferramenta facilite o monitoramento das epidemias em tempo real.A adoção de medidas de prevenção ajuda na contenção das doenças, principalmente, no período chuvoso”, explicou.
De acordo com Marcelo Nogueira, biólogo e coordenador de campo da Ecosistema, após os trabalhos de coleta das larvas dos insetos, os dados seguem para análise laboratorial. As informações resultantes desses exames servem para a produção do Boletim Epidemiológico da UHE Teles Pires. “Emitimos relatórios mensais para Companhia Hidrelétrica Teles Pires. Esses dados são encaminhados diretamente à Secretaria Municipal de Saúde do município e servem de subsídio para as ações de combate aos vetores e conscientização da populaçãoque são realizadas pelos agentes de saúde”, afirma.
Além disso, a comunidade recebematerial informativocom orientações de como evitar os criadouros dos mosquitos. Para Ana Alves Rinaldi, moradora de Paranaíta há mais de 12 anos, a colaboração da população é fundamental. “Minha filha já teve dengue, mas não sabemos como ela foi contaminada. Depois disso fico sempre cuidando do quintal e acho que os vizinhos devem fazer o mesmo”, frisou.
A ação faz parte do Programa de Controle e Prevenção de Doenças (P.29) e Plano de Ação e Controle da Malária (P.30) do Projeto Básico Ambiental (PBA) da UHE Teles Pires.

Assessoria CHTP

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