A região mais atingida da cidade fica entre o aeroporto municipal e o bairro Tessele Junior. Na área residencial, as casas mais antigas, com telhas de barro, ficaram parcialmente descobertas, mas as casas maiores e mais novas, na Avenida Luis Carlos T. Jr., a situação foi mais dramática.
Com telhas térmicas e forro de material plástico, algumas das casas tiveram a cobertura arrancada por inteiro. A sustentação dos telhados é feita de estrutura metálica, que não suportou a força do vento e foi lançada a cerca de dez metros da casa.
Jonathan Alves estava em casa na hora do vendaval e descansava com um amigo para trabalhar no período noturno, quando ouviu o barulho do vento e sentiu as paredes balançarem. “Só deu tempo de chamar o parceiro e sair correndo, que era melhor ficar na chuva do que correr o risco de ser atingido por um pedaço de parede”, disse o jovem.
Na casa moram oito pessoas, e com a queda do forro, a fiação elétrica foi toda danificada, e os moveis e eletrodomésticos ficaram expostos a chuva.
Na rodovia MT 449, postes de energia foram quebrados e derrubados pela ação do vento, que não poupou nem mesmo a cobertura de um posto de combustíveis. Pelo menos três caminhões foram atingidos pela cobertura, que caiu depois que a estrutura que dá sustentação não suportou o peso.
Os operários que tiveram as casas descobertas e os moveis molhados, assim como roupas e documentos, tinham como maior preocupação ser ressarcidos do prejuízo e receber uma solução sobre onde iriam passar a noite, já que as casas foram destelhadas e os colchões foram encharcados.
Fonte: www.leialucas.com.br