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Funcionária de escola ajudou a impedir ataque de atirador nos EUA

Funcionária de escola ajudouA funcionária de uma escola primária da Geórgia, nos Estados Unidos, foi considerada uma heroína pela polícia pela maneira como ela respondeu ao ser tomada como refém por um atirador que invadiu o local na terça-feira (21). Antoinette Tuff tentou convencer o atirador, que tem histórico de problemas mentais, a se render, e disse que o jovem não queria matar crianças.

O americano Michael Brandon Hill, de 20 anos, entrou na escola primária McNair Learning Academy, em Decatur com uma AK-47 e cerca de 500 munições. Ele fez Antoinette refém, a obrigou a telefonar para o canal local de notícias Channel 2 para lhes dizer que ele estava armado e ameaçou a escola repleta de crianças. O estabelecimento tem 870 alunos, da pré-escola até a 5ª série.

Depois, a funcionária foi autorizada por Michael a ligar para o número de emergência 911 para deixar uma mensagem, declarando que não tinha como sobreviver, e para pedir que chamassem o escritório de Liberdade Condicional para interceder por ele.

Na ligação, é possível ouvir a funcionária conversando com o atirador. “Nós não vamos te odiar. É uma boa coisa você se render”, ela diz, após convencer o jovem a largar sua arma e munições. Ela também diz que o ama e que vai rezar por ele.

A funcionária também chegou a contar fatos de sua vida, como quando seu marido a abandonou após 33 anos de casamento. Ela passou 24 minutos tentando convencê-lo – mesmo período que ficou ao telefone com os serviços de emergência.

Segundo a imprensa local, Michael Hill tem vários antecedentes criminais por porte de arma sem autorização e por suspeita de ameaças de terrorismo.

O jovem se rendeu e ninguém ficou ferido, mas a polícia disse que o suspeito chegou a atirar para o chão e trocou tiros com policiais que haviam cercado a escola.

O incidente poderia ter provocado uma tragédia similar, ou pior, ao massacre escolar mais recente nos EUA, em dezembro passado, na escola primária Sandy Hook, em Connecticut. Adam Lanza, também de 20 anos, matou 20 crianças e seis adultos, suicidando-se em seguida.

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