A contraprova do exame de DNA feito com os quatro suspeitos presos acusados de matarem a garota Tayná, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, comprovou que não houve abuso sexual por parte deles contra a menina.
Porém, de acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR), isto não exime uma possível participação dos detidos no crime, já que eles continuam sendo investigados pela nova equipe de policiais civis que foram designados para o caso. O resultado do exame foi confirmado pela Sesp na manhã desta sexta-feira (12).
Já o Ministério Público divulgou nota em que afirma que está entrando no caso Tayná. E informa que “como o inquérito encaminhado pela autoridade policial ao Ministério Público não continha nenhuma informação sobre suposta tortura a que teriam sido submetidos os quatro rapazes presos como suspeitos do crime, novo procedimento investigatório foi aberto para apurar essa questão e promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) foram especialmente designados pela Procuradoria-Geral de Justiça para atuar, em conjunto com a Promotoria de Justiça de Colombo, na investigação”.
Segundo o MP os promotores de Justiça estiveram na tarde de quinta-feira (11), na Casa de Custódia, para contato pessoal com os presos e para a apreensão das roupas que teriam sido usadas por eles no dia da suposta tortura.
O MP-PR encaminhará, ainda, os rapazes para novo exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal, que será acompanhado pelos promotores de Justiça designados.
Já por determinação do secretário da Segurança Pública, Cid Vasques, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil foi designado um delegado para apurar possíveis violências que tenham sido cometidas por policiais contra os quatro homens apontados como suspeitos de envolvimento na morte da menina Tayná Adriane da Silva, 14 anos.
Fonte:uol