Capa / Em Destaque / A partir de 1º de maio, tarifa de água e esgoto terá reajuste em Alta Floresta

A partir de 1º de maio, tarifa de água e esgoto terá reajuste em Alta Floresta

Bruno Felipe / Da Reportagem

O Prefeito Municipal de Alta Floresta Asiel Bezerra assinou um decreto autorizando a empresa concessionária a aplicar um reajuste nas tarifas de água e esgoto no município. O aumento de 5,40% passará a valer a partir do dia 1º de maio, conforme o documento assinado pelo gestor.

Com os novos ajustes, os valores por metro cúbico de água, na categoria residencial, irão variar de R$ 2,62 a R$ 13,61. Para comércios, variam de R$ 6,04 a R$ 9,19. Indústrias pagarão de R$ 7,09 a R$ 10,50 pelo metro cúbico. Já o setor público pagará R$ 6,56 a R$ 9,97. Os valores do metro cúbico para as tarifas de esgoto variarão de R$ 2,36 a R$ 12,52, na categoria residencial. Comércios pagarão de R$ 5,43 a R$ 8,27, indústrias de R$ 6,38 a R$ 9,45, e o setor público de R$ 5,90 a R$ 8,98.

Em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário, Asiel ressaltou que não houve um aumento da taxa, mas sim apenas uma reposição da inflação para o departamento. “Não é aumento, todos os anos nós autorizamos a correção da inflação como é feito em diversas taxas que são repostas de acordo com a inflação; a população pode ficar tranquila, não houve aumento nenhum”, disse Asiel.

Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal da última terça-feira (02/04), a vereadora Elisa Gomes (PDT) manifestou sua posição sobre o decreto do Executivo Municipal, dizendo que irá propor ao Prefeito Asiel para que faça uma revisão no contrato de concessão das Águas de Alta Floresta e que enquanto essa revisão não aconteça, que seja suspenso esse decreto.

Segundo Eliza, para chegar ao índice de 5,40% a ‘Águas de Alta Floresta’ (concessionária de água e esgoto do município) utilizou de uma parcela do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), mais uma parcela do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais a tarifa da energia; para a parlamentar, é inadmissível que a população pague um valor tão elevado não tendo, na maioria das vezes, um atendimento eficaz por parte da distribuidora. “Eu acho que nós temos que rever o contrato de concessão e que todo aumento precisa ser passado pelo legislativo, para que se possa fiscalizar, fazer uma discussão se está certo ou não, ajudando a população, porque nós representamos a população”, frisou Elisa em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário.

 

Sobre admin

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Required fields are marked *

*

Scroll To Top