
Durante o mês de agosto, conhecido como Agosto Dourado, a atenção se volta para a conscientização sobre a importância do aleitamento materno. A cor dourada simboliza a campanha que pauta a importância da amamentação com leite materno, considerado o alimento mais completo para os bebês nos primeiros meses de vida.
O prefeito Chico Gamba destacou a relevância da campanha. “É o mês de conscientização para as mães no que diz respeito ao amamentar. É importante que as mães amamentem seus filhos com leite materno, que é o melhor alimento para os bebês”, afirmou.
A enfermeira Camila Sala reforçou que a rede de saúde está à disposição das mães que precisam de orientação e apoio. “Estamos disponíveis e atendemos mulheres que precisam de ajuda. O leite materno é o alimento mais rico que os bebês podem receber”, disse.
Dados do Governo Federal apontam avanços significativos na prática da amamentação nas últimas décadas. Segundo levantamento realizado entre fevereiro de 2019 e março de 2020, com mais de 14 mil crianças menores de cinco anos, 53% das crianças brasileiras continuam sendo amamentadas até o primeiro ano de vida. A taxa de amamentação exclusiva entre bebês menores de seis meses é de 45,7%, e 60% entre os menores de quatro meses.
Na comparação com os últimos 34 anos, houve um avanço expressivo: A amamentação exclusiva em crianças menores de quatro meses cresceu quase 13 vezes; entre crianças menores de seis meses, o aumento foi de cerca de 16 vezes; em relação ao aleitamento materno continuado até 24 meses, o crescimento foi de 22,7 vezes no primeiro ano e 23,5 vezes até os dois anos, segundo dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) de 1986.
Além dos benefícios diretos para o bebê, como fortalecimento da imunidade e prevenção de doenças, a amamentação também promove vantagens para a mãe e a sociedade como um todo. Estima-se que a cada ano de amamentação, o risco de a mulher desenvolver câncer de mama diminui em 6%. Além disso, a amamentação pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis.
O secretário de Saúde, Marcelo Alécio Costa, enfatizou o papel do poder público na promoção do aleitamento: “É importante esse trabalho no sentido de incentivar as mães e reforçar que a amamentação é essencial para o desenvolvimento das crianças”.
O Ministério da Saúde recomenda que os bebês recebam aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida, sem necessidade de água, sucos, chás ou outros alimentos. A partir dos seis meses, a introdução de alimentos saudáveis deve ocorrer de forma gradual, mantendo a amamentação até, pelo menos, os dois anos de idade.
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