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Nininho acusa JBS de extorsão e defende CPI para investigar frigorífico

niNINHOAssessoria

Durante uma oitiva da CPI da Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa, na última quinta-feira , 4, entre deputados e o diretor do grupo JBS S/A Friboi, Valdir Aparecido Boni, o primeiro-secretário da Casa, deputado Ondanir Bortolini (PR), Nininho, afirmou que o grupo criou um monopólio, prejudicando muitos pecuaristas e por isso irá apresentar um requerimento para a instalação da Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) da JBS/Friboi. Nininho afirmou ainda que a empresa teve acesso a financiamentos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), os quais totalizam mais de R$ 5 bilhões para expandir seus negócios no exterior. “Se estão monopolizando o comércio aqui, usufruindo de nossos incentivos fiscais e ainda têm financiamento do BNDES, por que estão desempregando tantos pais de família?”, disparou Nininho. Segundo informações fornecidas pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), o grupo comprou 22 plantas de frigoríficos no estado, mas já fechou 12 unidades em algumas cidades, inclusive em Cuiabá. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Carnes e Laticínios do Portal da Amazônia (Sintracal), José Evandro Navarro, afirmou que a JBS nunca cumpriu o acordado com o governo. “Sobre os incentivos fiscais concedidos à JBS pelo Estado (gestão Silval Barbosa), em relação ao Prodeic (Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso), o sindicato teve conhecimento desse benefício fiscal, porém tentamos por várias vezes discutir com a JBS sobre o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos trabalhadores, visto que pelo benefício é uma das contrapartidas obrigatórias por parte da empresa. Entretanto, a empresa sequer quis tratar do assunto, mesmo sendo beneficiária desse incentivo fiscal. Ela não cumpriu sua obrigação junto aos trabalhadores”, informou o presidente. Navarro afirmou ainda que o problema maior é que só na região onde o sindicato atua a JBS comprou vários frigoríficos que estavam em funcionamento e fechou as portas. Confira as informações fornecidas pelo Sintracal sobre alguns municípios: Matupá – A JBS S/A fechou uma planta em meados de julho de 2015, demitindo cerca de 300 trabalhadores, não negociou previamente o fechamento desta junto ao sindicato. Colíder – Neste município, a empresa mantinha uma unidade arrendada do antigo frigorífico Quatro Marcos, unidade aberta entre 2009 e 2011 e fechou-a, demitindo cerca de 500 trabalhadores na época, a JBS comprou esta unidade e ainda outra no município, porém mantém apenas uma em funcionamento. Além disso, possui uma planta de produção de biodiesel (a partir de sebo de animal) que também está fechada. Sobre o fechamento de outras unidades em Mato Grosso, o Sintracal afirma ter conhecimento das plantas: de Cuiabá (500 demissões), de São José dos Quatro Marcos (600 demissões) e de Vila Rica (mais 650 demissões).} else {

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