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Ala do Regional é interditada por suspeita de superbactéria mortífera

bactériaUma ala inteira do Hospital Regional Albert Sabin amanheceu interditada hoje pela manhã por suspeita de uma “superbactéria” que pode levar o paciente à morte. A denúncia foi feita pelo Conselho Municipal de Saúde, através de sua página nas redes sociais. O dr Thiago Incert fez um pedido logo pela manhã, para que os pacientes, “idosos principalmente”, em caso de necessidade de atendimento de saúde, “que procurem o posto de saúde mais próximo ao invés do hospital”, disse. Mais tarde, ele afirmou que “o mesmo caso de 2011 ou parecido. Fiz minha parte como Conselheiro. A vida humana não espera ofícios”, postou, levantando a suspeita.

A reportagem do Diarionews procurou a direção do Hospital Regional que confirmou a interdição da ala clínica, mas afirmou ser um procedimento preventivo, diante de algumas “evidências da existência de uma bactéria”, tais como a existência de pacientes com resistência aos tratamentos contra infecções. A ala Clínica tem cerca de 40 leitos, que estão sendo desocupados aos poucos. Quando finalizar o “esvaziamento”, serão necessárias mais 48 horas para que o tratamento de assepsia seja aplicado ao local.

Para nossa equipe, José Marcos negou que tenha havido óbito em razão de infecção bacteriana multirresistente, mas confirmou que três pacientes apresentam sintomas que preocupam, destes foram coletados materiais que foram enviados á laboratório para cultura, que definirá pela confirmação ou não do problema.

Um membro do Conselho Municipal de Saúde afirmou que tentou obter maiores informações sobre o assunto, mas não foi atendido, o que levantou sérias suspeitas. À este conselheiro, um funcionário do HRAS confirmou que o problema é grave. Há a suspeita até mesmo de ter havido uma morte em função da bactéria, informação negada até agora.

Agora à pouco, no facebook, o Conselho Municipal de Saúde confirmou a informação de interdição e relembrou o caso de 2011, além de ter pedido à direção do Hospital que trate o caso mais abertamente à sociedade,  “se não há riscos, se está confinada, se existe comissão infectológica, que bactéria estaphilococus ou diferente”

Confira o conteúdo da postagem na íntegra abaixo.

“No caso é uma bactéria ou superbactéria que está na clínica medica do Hospital Regional precisamente na clínica médica, caso semelhante já acontecera em 2011. Vários pacientes vieram relatar que foram deslocados para outras alas e estive cedinho no hospital, onde conversei com algumas pessoas. Espera-se que não coloque-se a população em risco , como se falou é uma bactéria, invisível a olho nu, altamente resistente, e não um elefante de 4 toneladas . Espera-se ainda que esteja confinada somente na área de clínica medica. Os pacientes que não forem casos graves sugeria procurar a Atenção básica, principalmente idosos. Cabe destacar que apesar de haver posições contrarias a liberdade de expressão (talvez por isso nosso pais seja tão corrupto) a função aqui é informar acima de tudo, por isso se chamam Conselhos Sociais ou Conselhos de Direito. Lembro ainda que todos tem cidadania, alguns guardam, sejam pobre, rico , católico, protestante, ateu, a vida humana é maior que qualquer ofício expedido, quem acha o contrário que assuma o Colegiado, está breve a eleição. Só para confirmar, me informei da situação com o pessoal do HRAF, e gostaria que o assunto fosse tratado abertamente: se não há riscos, se está confinada, se existe comissão infectológica, que bactéria estaphilococus ou diferente e por aí vai”.

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