Diario News Informações atualizadas para o seu dia a dia!
Depois de ser condenado a mais de vinte anos de cadeia pelo crime pela morte de Luis Carlos Cavalcante e Rosimeire Zanco, em maio de 2014, um dos maiores criminosos em série do Pais, Cláudio de Souza, mais conhecido como “Peninha ou Maníaco da Lanterna”, voltou a Alta Floresta para ser ouvido em Alta Floresta. Ele foi trazido do presidido de Sinop na ultima quinta-feira (12) e ouvido na sexta-feira (13), retornando para Sinop no sábado.
Dessa vez, de acordo com informações, ele foi ouvido pelo assassinato de Maria Célia da Silva Santos, tendo como local do crime o mini-estádio da Cidade Alta. Essa foi uma oitiva, que é a instrução do processo. Oitivas é um termo jurídico que define a ordem em que devem ser interrogadas as pessoas envolvidas num processo. É um ato informal, extrajudicial, no qual se ouve o acusado, sem a presença de advogado que possa instruir nas respostas que serão dadas às autoridades. Não há comprometimento de informações que possam ser usadas como prova contra o acusado. Peninha foi ouvido pelo Juiz Criminal Douglas Bernardes, recém chegado de Agua Boa e logo após retornou para Sinop.
Peninha ganhou esse apelido porque iluminava o rosto de suas vítimas, a quem chamava de “porcas”, antes de violentá-las e depois matá-las. É réu confesso, sendo preso pela primeira vez em 2002, mas fugiu em 2005, do frágil sistema penitenciário de Mato Grosso, ficando foragido por 3 anos. Ao ser recapturado em 2008, voltou a confessar os crimes de homicídio e estupro. Nos três anos em que passou foragido, Cláudio Peninha voltou a ceifar vidas, mas acabou sendo condenado a meros 20 anos e 4 meses de cadeia pelo assassinato de Maria de Fátima dos Santos e tentativa de homicídio de Wanderley Fingolo Rascado. Os crimes ocorreram em 2002, no município de Alta Floresta.
Apenas 2 mato-grossense constam na lista dos serial killers do Brasil, e Peninha é um deles. Cláudio de Souza, nascido em 1972 teria matado 12 pessoas entre 2001 e 2005 onde acabou sendo confinado na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá.
Além de Wanderley e Maria de Fátima, foram vítimas de “Peninha” Geyle da Silva, Maria Célia Silva dos Santos, Sirlene Ferreira de Souza, Luiz Carlos Cavalcanti, Rosimeire Zanco, Armandio da Silveira (latrocínio), Vanda Ribeiro de Souza, Celso Ferreira dos Santos, Regina Maria Pereira e José Carlos Santos.
