O vereador Rogério Coliccho (PT), não gostou de ver o seu pedido de verba indenizatória publicado na imprensa ontem e “exigiu” do presidente da Câmara que abrisse uma sindicância interna para apurar o (s) responsável (eis) pelo vazamento de seu pedido feito (e recebido) no setor de finanças. O objetivo, ao que parece, é responsabilizar o funcionário que tenha repassado o documento ao Jornal O Diário. Ainda no campo das subjeções, com a atitude do edil, é bem provável que ele quisesse que o documento ficasse “bem escondidinho” em algum setor da Câmara Municipal.
O pagamento de verba indenizatória é legal, já que foi aprovada através da Lei 1.541/ de março de 2007, de autoria de oito vereadores, dentre eles, Elisa Gomes Machado, Bernardo Patrício dos Santos, Dida Pires e Reinaldo de Souza. Originalmente, a verba indenizatória era de R$ 1.500,00, mas em abril de 2010 passou pelo seu primeiro “ajuste”, de R$ 1.500,00 para R$ 1.800,00 (20%). O ex-vereador Francisco Militão era primeiro secretário na época e foi autor do pedido que aumentou a verba. Dois meses depois, em junho de 2010, houve nova proposta de aumento, desta vez, de 39%, passando de R$1.800,00 para 2.500,00, também defendido por Militão.
A verba indenizatória foi aumentada no ano de 2011, passando de R$ 2.500,00 para 3.500,00 (40%), em 2013, de R$ 3.500,00 para R$ 4.500,00 (29%) e em 2014, passando para R$ 5.500,00 (22%). Dois vereadores não assinaram o projeto, Elisa Gomes, que afirmou que não queria receber o aumento e Rogério Coliccho, que votou contra, mas abriu a fila para solicitar a “verba indenisatória” (sic) grafado erroneamente pelo vereador, que foi secretário de educação de Alta Floresta.