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Uma ação conjunta entre sociedade civil e de políticos da região de Alta Floresta proporcionou o encaminhamento da menina Maria Clara, de 2 anos de idade, moradora do bairro Jardim das Oliveiras, que sofre de hidrocefalia, para iniciar o tratamento era tão aguardado pela família. Hidrocefalia é um problema de saúde gerado pela a acumulação de líquido cefalorraquidiano (LCR) no interior da cavidade, que por sua vez, faz aumentar a pressão intracraniana sobre o cérebro, podendo vir a causar lesões no tecido cerebral e aumento e inchaço do crânio.
Depois de uma série de ações que comoveu pessoas de várias parte do país, a pequena Maria Clara foi encaminhada para Cuiabá e posteriormente seguirá para Curitiba no estado do Paraná. Maria Clara saiu por volta das 8 horas da manhã deste domingo em uma ambulância da secretaria de Saúde de Alta Floresta.
O caso da garotinha de Maria Clara sensibilizando a todos depois que a imprensa passou a ter conhecimento da situação e divulgar as diversas ações que eram desenvolvidas anteriormente. Porém, enquanto muita gente lutava para fazer o bem, outras pessoas agiam com segundas intenções, com outros propósitos, além de ajudar a família de Maria Clara. Alguns políticos também estavam neste meio. Já outros buscaram fazer a coisa certa, sem demagogia e apenas com o proposito de ajudar a pequena Maria Clara.
Em meio a tudo que acontecia, havia até alguns mal intencionados, tentando descredibilizar de quem já conhecia o caso da menina Maria Clara e tentou fazer alguma coisa, como é o caso da secretaria de Assistência Social do município de Alta Floresta que sempre acompanhou de perto a situação. “Sempre houve um acompanhamento, inclusive quando descoberto o que realmente era, a própria família da Maria Clara achou por bem não fazer a cirurgia naquela época, com medo de perder a criança, já que se tratava de um procedimento de risco. Mas o município esteve presente em todos os momentos, até chegar este novo desejo da família em fazer a cirurgia, inclusive mobilizando toda a sociedade”, disse Sirlei Vaz da Silva Capeleti, secretária adjunta de Assistência Social de Alta Floresta.
Ainda no sábado pela manhã, a assessora parlamentar do deputado Romoaldo Júnior esteve na residência da pequena Maria Clara, juntamente com a secretária adjunta de Assistência Social. Ela disse que o deputado está sensibilizado com a situação vai ajudar no que for preciso. “Inclusive eu estarei indo para Curitiba para acompanhar a família da Maria Clara”, disse Edite Rocha.
O tratamento de Maria Clara será feito com recursos públicos.
O pai de Maria Clara, Claudemir Dias da Silva agradeceu todo o apoio que vem recebendo. “Só queria poder ver ela brincando, correndo pela casa como uma criança normal”. “Não tenho palavras para agradecer tudo que fizeram e estão fazendo pela minha filha”, completou.
A pequena Maria Clara teve a doença diagnosticada quando tinha apenas três meses. Quando ela tinha um ano e quatro meses, a mãe dela saiu de casa. Além de Maria Clara, ainda há outros cinco irmãos pequenos. Quando a mãe saiu de casa, o pai Claudemir não pode mais trabalhar.
Jornal O Diário – Alex Cordeiro
