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Covid 19: Casos de infecção crescem; Governo já teme a 3ª onda da pandemia

O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo (DEM), afirmou nesta quinta-feira (20) que as projeções apontam que os índices de internações em UTIs Covid devem aumentar no Estado até o mês de julho deste ano.

Em uma entrevista à Rádio Capital, Figueiredo disse, que, na verdade, é possível que ” já estejamos vivendo a terceira onda da Covid-19″.

Para ele, há risco de uma rápida proliferação da doença, tendo em vista a flexibilização do comércio em praticamente todo o Estado. 

De acordo com o secretário, em vários municípios, os números de casos já voltaram a subir.

“Eu acho que nós já estamos nela [3ª onda]. Porque uma onda é quando você tem um declínio substancial e aí começa a crescer novamente. Além disso, temos novas variantes circulando também. Em alguns municípios, já sentimentos o crescimento e temos que administrar isso, daqui para frente”, afirmou.

Para Figueiredo, “a população está agindo como se a pandemia tivesse acabado”.

“Ainda não vencemos esta guerra”, afirmou, prevendo um crescente aumento no número de casos dentro de 20 dias. 

“Em que pese o fato de a ocupação dos leitos de UTI estarem em 77%, os efeitos deste crescimento poderão ser notados daqui a 15 ou 20 dias, com as hospitalizações. É um acompanhamento diário. Precisamos estar preparados caso, efetivamente, a terceira onda venha com uma densidade muito grande de número pessoas infectadas”, completou.

GRAVIDADE – Na entrevista, Gilbeirto Figueiredo afirmou que a sua preocupação, agora, é de que a terceira onda possa ser mais virulenta que a segunda. 

Ele disse que, embora Governo do Estado não tenha parado de trabalhar na abertura de novos leitos de UTI, eles podem ser insuficientes, se a terceira onda for de natireza grave. 

“Na segunda onda, tivemos cerca de 200 pessoas aguardando por UTI. Hoje, nós temos um número substancial de leitos disponíveis. O grande problema dessa doença é que ela se agrava com uma rapidez muito grande”, afirmou o secretário.

Kamila Arruda/Diário de Cuiabá

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