Estado fará “ocupação temporária” no Regional, mas vai continuar usando o nome do Ipas

Terminou no último dia 30, a intervenção estadual no Hospital Regional de Alta Floresta, sem que tenha sido definido um modelo definitivo de gerenciamento da unidade de Saúde, que foi “estadualizada” no governo anterior, passando a ser gerenciado pela secretaria estadual de saúde, através de institutos sociais. A esperança do governo é que o Consórcio Intermunicipal do Vale do Tapajós assuma o comando do Hospital Regional, no entanto a proposta vem enfrentando resistência por parte dos prefeitos da região, que historicamente, lutaram por muitos anos para que o Estado assumisse os custos com a unidade. Na opinião de alguns prefeitos, o retorno do hospital aos municípios seria um “retrocesso”, mas a julgar pela decisão tomada ontem pela Secretaria de Saúde, o governo ainda não perdeu as esperanças de empurrar o serviço novamente aos municípios.
Segundo o “interventor” José Marcos, ao atender contato da reportagem do O Diário, “já chegou aqui (um documento) formalizando a ocupação temporária do hospital, o contrato do Ipas foi rescindido e o Estado faz uma ocupação temporária”, confirmou José Marcos, que ainda completou, “por 90 dias nós vamos continuar utilizando o nome do Ipas mas com toda responsabilidade do estado”, confirmou.
Não foi informado por José Marcos, como ficará a situação dos funcionários, uma vez que já houve a rescisão com o Ipas, e também sobre a situação da prestação de serviços, como será a oferta à população. José Marcos apenas limitou-se a dizer que os serviços continuarão a ser ofertados aos cidadãos. “O funcionamento do hospital não afetou em nada, ele não depende disso, qualquer que seja o modelo, ele vai continuar com o funcionamento dele”, finalizou.