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Legisladores discutem sobre atual situação do Brasil decorrente à paralisação dos caminhoneiros

Bruno Felipe
Da reportagem

Na 15ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal deste ano, ocorrida ontem terça-feira 29, os legisladores mostraram-se preocupados com a atual situação encontrada no país decorrente à greve dos caminhoneiros. Alta Floresta começou a ser afetada desde os primeiros dias de paralisação, onde o estoque de vários produtos já vinham se esgotando. Dentre muitas reivindicações, os caminhoneiros pedem a saída do atual Presidente do Brasil Michel Temer, alegando que o mesmo estaria exacerbando na alta dos impostos.

Em sua fala na tribuna, o vereador e presidente da mesa diretora Emerson Machado (PMDB) chegou a se exaltar quando se referia ao Presidente, dizendo o quão corrupto é o atual governo do país. Além disso, o legislador fez dura criticas ao Governador de Mato Grosso Pedro Taques, assentindo que os dois governos são compostos por ‘bandidos’. Para ele, a população deveria apoiar a greve dos caminhoneiros afim de ‘frear’ a alta absurda imposta pelo governo. “O comércio tinha que apoiar, a prefeitura tinha que apoiar, agora fica só os coitados lá apoiando e nós, quando chega combustível todo mundo corre para abastecer, que apoio é esse?”, disse Emerson durante sua fala na tribuna.

Além disso, o parlamentar criticou fortemente a Rede Globo de Televisão, declarando que a emissora está apoiando um possível governo corrupto e ladrão. “São tudo bandido lá em cima e nós vereadores aqui embaixo que paga o pato, então nós temos que apoiar (…) esses coitados que estão lutando pelo país eles não estão lutando só pelo diesel, eles estão lutando por todos os impostos”, disse o legislador.

Nesse contexto, o vereador Mequiel Zacarias (PT) sugeriu durante o pronunciamento do presidente da mesa diretora, a realização de uma moção de repudio para o Governo do Estado e uma para o Governo Federal. Segundo Mequiel, esse será um meio de oficializar que a Câmara de Alta Floresta não concorda com esses dois governos.

“E isso deve acontecer em outras Câmaras e isso causa uma pressão, tem uma significação quando mais câmaras e mais espaços políticos se manifestam porque dai a gente consegue efetivamente causar um impacto nos lugares onde nós pretendemos atingir”, disse Mequiel em entrevista ao Jornal O Diário. Ele ressaltou que ainda não há um parecer da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), mas ele acredita que a associação deve manifestar-se contrária aos governos e solicitar que eles atendam as reivindicações.

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