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Os deputados federais da bancada mato-grossense se reuniram terça-feira (28), para falar de um possível Projeto de Lei contra responsáveis por violência doméstica, feminicídios e crimes hediondos. A medida ocorre após a chacina que ocorreu em Sorriso, onde vitimou uma mãe e as três filhas dela. Na ocasião, as quatro mulheres foram estupradas e assassinadas dentro de casa por um pedreiro.
O caso gerou repercussão nacional e fez com que os políticos do estado tomassem iniciativas para tentar inibir tais crimes. “Minha equipe e com os colegas aqui da bancada de MT, no reunimos para criar um Projeto de Lei, onde haja um canal aberto para que possa pesquisar, a antecedência daquele funcionário”, disse a coronel Fernanda (PL).
Conforme a parlamentar, em conjunto com as deputadas Amália Barros (PL) e Gisela Simona (UB) a primeira reunião foi um sucesso, mas ainda devem passar pela equipe técnica e jurista antes de tornarem público. “O que aconteceu lá em Sorriso foi falha na Justiça e aqui na Câmara precisamos achar um meio termo para evitar isso”, afirmou Simona.
Ainda ontem, a senadora Margareth Buzetti (PSD), em discurso no Senado Federal, criticou a transferência de Gilberto Rodrigues dos Anjos, autor de uma chacina em Sorriso, de helicóptero. O criminoso foi levado para o presídio de Sinop por risco à sua integridade física.
Gilberto matou Cleci Calvi Cardsoso, de 46 anos, e as filhas dela: Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, Manuela Calvi Cardoso, de 13 anos e Melissa Calvi Cardoso, de 10 anos. Segundo a Polícia Civil, o criminoso estuprou Cleci e Miliane enquanto elas agonizavam.
“Imagino a tristeza dos policiais que fizeram essa transferência. Tiveram a obrigação constitucional de preservar a vida de um homem que já matou cinco mulheres, cinco inocentes. Se não houver rigor da Justiça, daqui a pouco estará em outra construção, outra obra, espreitando as próximas vítimas”, discursou Buzetti.
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