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Prefeitura protocola na Câmara projeto de lei que trata do programa Alfabetiza Alta Floresta

O Projeto de Lei nº 2.156/2022 que dispõe sobre a criação do programa Alfabetiza Alta Floresta foi protocolado nesta segunda-feira (15) pelo Poder Executivo na Câmara Municipal de Vereadores. Nesta terça-feira uma reunião foi realizada com os vereadores para a apresentação do Programa e dirimir as dúvidas quanto ao Projeto de Lei. O projeto passa a ser analisado e deve entrar na pauta na próxima sessão.

O programa Alfabetiza Alta Floresta, por meio do método IntraActPlus, busca garantir a alfabetização na idade certa, com a implementação de ações pedagógicas de correção de defasagem da aprendizagem dos estudantes da educação infantil e ensino fundamental, prestando formação continuada e acompanhamento pedagógico aos professores da rede municipal de ensino.

O PL cria a estrutura de direção de Programas e Projetos na Secretaria Municipal de Educação, que deverá ser formado por profissionais qualificados de caráter multidisciplinar e dedicação exclusiva. A formação contará com um diretor de programas e projetos, dois assessores de formação continuada, um assessor de educação física e um assessor de artes.

“O Programa Alfabetiza Alta Floresta nasceu no início de 2021 com a professora Irene Duarte que procurou a secretaria para nós fazermos projeto piloto na escola Benjamin do método IntraActPlus, já a princípio eu achei interessante porque respeito muito o trabalho da professora Irene na rede municipal de Alta Floresta, quando nós fomos à Cuiabá para a capacitação do  Alfabetiza MT, acendeu uma luzinha na minha mente, que o método IntraActPlus, através do Alfabetiza Alta Floresta vinha de encontro com o Alfabetiza MT que é o que trás para nós os números, o diagnóstico, então Alta Floresta nada melhor que entrar com o método de diminuir os números negativos em relação a alfabetização. Passamos dois anos de pandemia e é necessário se fazer algo, então Alta Floresta sai na frente lançando o Programa Alfabetiza Alta Floresta, as nossas crianças precisam sair do ensino fundamental anos iniciais, alfabetizadas, estamos aí lançando o Programa Alfabetiza Alta Floresta e o objetivo da lei é para que se torne uma política pública forte no nosso município”, destacou a secretaria de Educação Lucineia Matos.

Nos três primeiros anos do Programa, a equipe de profissionais será defina pela Secretaria de Educação, a partir do quarto ano do Programa, a equipe poderá ser composta ou substituída, caso necessário, através de processo seletivo específico.

Sobre o método

O método IntraActPlus, desenvolvido e aplicado a 30 anos na Alemanha pelos autores Uta Streit, Jasen Frizt e Angélia Fuchs para alfabetizar crianças com dislexia, autismo e TDAH. Com a aplicação deste método, essas crianças especiais passaram a ser alfabetizadas no prazo de 7 a 8 meses, respeitando o ritmo de aprendizagem de cada criança. Quando este método foi aplicado com crianças sem dificuldades de aprendizagem, o processo de alfabetização levou apenas quatro meses, com as crianças já apresentando a construção da Consciência Fonológica em três meses.

No Brasil esse método foi aplicado pela primeira vez pela professora Pscipedagoga Irene Mendes Duarte, com experiência de 15 anos em alfabetização com um grupo de 40 crianças, 30 estudantes da turma do 1º ano B do ano de 2021 da escola Municipal Professor Benjamin Padoa, oito estudantes com idades entre 7 e 11 anos e duas crianças especiais. As conduções das práticas desenvolvidas com as crianças especiais foram realizadas pela Neuropsicopedagoga Carmélia Silva de Santana. Que respeitando as orientações recebidas de uma das autoras do método Sra. Uta Streit, vivenciou junto com as crianças a beleza de vê-las reconhecendo as letras, formando sílabas, lendo palavras, e entendendo o funcionamento da leitura e da escrita em 06 meses.

Todo o processo de alfabetização das crianças, o avanço de suas aprendizagens semana a semana, foi avaliado, sistematizado e documentado pela Bióloga doutora em Ecologia Aplicada Carolina Ortiz Costa Franco de Souza com especialização em ecologia evolutiva humana. Para comprovar a eficiência do método e poder trazer com segurança esse benefício que vem auxiliar muitas crianças, jovens e adultos brasileiros a adentrar ao universo da leitura e da escrita.

Eliza Gund – ASCOM

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