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Lançado recentemente, Processo Seletivo para a área da Educação está preocupando servidores

Bruno Felipe / Da Reportagem

Lançado recentemente pela Prefeitura Municipal, o Processo Seletivo para a contratação de profissionais para a área da educação já está dando o que falar. Conforme divulgado pela reportagem do Jornal O Diário, os interessados deverão desembolsar uma certa quantia para poder se inscrever no Processo. Ocorre que, o mesmo Processo Seletivo ocorrerá nas cidades circunvizinhas como Paranaíta e Carlinda, porém, nestes municípios está tendo a isenção nas taxas de inscrição.

Os servidores de Alta Floresta indagaram o porquê apenas os profissionais do município terão que pagar pela inscrição. Conforme o Secretário de Administração Claudinei Jesus explicou, há mais de 10 anos a Prefeitura realizava a contratação dos servidores através de contagem de pontos, mas nos três últimos anos o Executivo vem sendo notificado pelo Tribunal de Contas e pelo Ministério Público de que isso não era o correto, tanto é que os dois Processos Seletivos realizados este ano para a área da saúde foram embargados pelo MP.

De acordo com Claudinei, neste ano o Tribunal de Contas intimou a Secretária de Educação Maria Iunar e o Prefeito Municipal Asiel Bezerra para que se faça o Processo de forma correta com a contratação de empresa especializada para elaborar prova e título, ou então não será aceito. Por conta disso, uma empresa de fora fará a aplicação e avaliação das provas. Segundo Claudinei, os servidores da educação do município de Alta Floresta são envolvidos diretamente com os outros servidores da educação e segundo ele, o Prefeito disse que não seria certo os próprios profissionais elaborarem a prova e corrigi-las, uma vez que qualquer resultado terá contestação.

Além disso, há um problema quanto ao caderno de provas; já que os servidores irão pagar pela realização das provas, os mesmos reivindicam o direito de leva-las para suas residências após feita a avaliação, ocorre que, no edital está previsto que o participante não poderá levar o caderno para casa. Claudinei justificou que o caderno pode não ser entregue no dia da avaliação, mas que será devolvido posteriormente aos participantes.

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