A negociação foi concluída, ontem, último dia de prazo para iniciar a paralisação. Os médicos do Hospital Regional Albert Sabin tiveram suas reivindicações parcialmente atendidas e decidiram não fazer greve. De acordo com o representante jurídico da categoria, Carlos Eduardo Barbosa Lima, a diretoria se comprometeu a pagar os salários do mês de novembro “junto com salários do mês de março, reajuste de 20% para os médicos, adotar uso de crachás para aumentar a segurança e uma sala separada para uso exclusivo dos médicos onde podem discutir os prontuários dos pacientes em sigilo. A possibilidade de contratar médicos para fazer a triagem dos pacientes ainda está sendo discutida. Atualmente, essa triagem é feita por enfermeiros”, informou.
Uma das reivindicações não foi atendida, quando a construção de um banheiro exclusivo para os médicos, então os próprios profissionais entraram em acordo e construirão um banheiro usando de recursos próprios.
Na terça-feira, os profissionais decidiram iniciar uma greve cobrando pagamentos dos salários atrasados (referente a novembro de 2016 e março 2017) para a maioria dos profissionais, reajuste salarial de 11,28% e contratação de médicos para realizar a triagem dos pacientes. Eles também apontaram falta de condições de trabalho e segurança. O hospital atende pacientes de cidades da região em sistema de consórcio.