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Tiro e Queda

O Pleno do TRE indeferiu ontem o pedido de registro de candidatura do deputado estadual José Riva, ao governo do estado de Mato Grosso. A notícia gera um certo alívio para o senador Pedro Taques, do PDT, candidato a governador, que aos poucos vinha vendo a “viola em cacos”, já que as pesquisas apontavam uma subida vertiginosa de Riva nas pesquisas de opinião, de um lado, e de outro, uma queda acentuada de Pedro Taques, que volta a ter um mar calmo à sua frente, já que dentre os outros três candidatos a governador, apenas o petista Lúdio Cabral parece significar “perigo” à sua pretensão.

Para justificar o indeferimento, Riva foi enquadrado na Lei de da Ficha Limpa, ou seja, por ter condenação por colegiado, encontra-se inelegível. Segundo decisão, Riva sofreu quatro condenações administrativas confirmadas por acórdãos em Terceira e Quarta Câmaras Cíveis do Tribunal de Justiça, decisão por colegiado, o que o torna inelegível.

O TRE ainda irá julgar outros casos, inclusive da candidata a deputado estadual por Alta Floresta, Maria Izaura Dias Alfonso. MIDA tem uma condenação por colegiado, o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, no início de seu primeiro mandato de prefeita. Com algumas “facilidades” obtidas ao longo do caminho, já escritas aqui várias vezes, ela conseguiu candidatar-se  à prefeita tendo obtido o segundo mandato. Agora, como a eleição é estadual, os agentes são outros, o entendimento pode também ser outro, ou seja, se Riva, condenado por colegiado, foi impedido de registrar sua candidatura, em tese, em tese… bom, deixa a tese pra lá.

Enquanto isso, Mida vai se mexendo na campanha eleitoral. Hoje a noite, em seu comitê político, em frente à rodoviária de Alta Floresta, ela irá lançar a sua campanha à deputada e tem convidado seus correligionários, principalmente através das mídias sociais. No início desta semana o deputado Romoaldo Junior reuniu perto de duas mil pessoas, demonstrando muita força, agora é a vez de Mida também mostrar a que veio.

Em tempo, quem for hoje à noite ver o lançamento de Mida à deputada estadual, vai trafegar em cima de um asfalto recapeado, com lama asfáltica de 1,50 cm, que deve trazer muito mais durabilidade para as vias públicas asfaltadas além de diminuir o gasto dos cofres públicos com operações tapa buracos. Somente uma vez na história Alta Floresta viu um recapeamento (na oportunidade em duas vias asfaltadas) e isso já faz quase 14 anos. Ainda bem que a administração municipal tomou esta iniciativa e vai dar este beneficio para o nosso povo.

Ontem conversei com um amigo sobre política. Dizia ele que Alta Floresta tem três candidatos a deputado estadual (Romoaldo, Brunetto e Maria Izaura) e corre o risco de ficar sem representante se houver uma divisão de votos. Considerando que outros candidatos a deputados virão abocanhar votos por aqui, esta divisão de fato pode ser prejudicial. No entanto, eu sou bem otimista e, na esteira do que sempre defendi, acho que o eleitor de Alta Floresta tem que ser bairrista sim. Não temos o tal do voto distrital, porém podemos  “distritalizar” nosso voto escolhendo um destes três citados acima (Romoaldo, Brunetto e Maria Izaura) e elegendo, quem sabe, até os três para mandatos em favor de nosso município. Não é uma má ideia. Esperamos que o eleitor tenha este tipo de pensamento.

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