Colete a prova de balas é encontrado em residência de suspeito de pertencer ao Comando Vermelho, detido pela Força Tática

Bruno Felipe / Da Reportagem

Uma guarnição da Força Tática da Polícia Militar de Alta Floresta realizou a detenção na última terça-feira, dia 19 de novembro, de um homem de 30 anos suspeito de pertencer a facção criminosa Comando Vermelho. De acordo com informações da PM, a guarnição da Força Tática recebeu informações via inteligência do Comando Regional 09, em que o suspeito estaria com um mandado de prisão em aberto, de imediato os policiais seguiram até o bairro Vila Rural, atual endereço do suspeito. O endereço, identificado por denúncias como sendo local de tráfico ilícito de drogas, levaram os policiais a fazer uma varredura no quintal e no interior do imóvel.

Na residência estavam duas mulheres, uma de 38 anos e outra menor de 17 anos. Após buscas, foi encontrado um revólver calibre 38, 10 munições, uma espingarda aparentando ser de pressão, balança de precisão e um colete a prova de balas. Além disso, foram encontradas duas porções de substância análoga a maconha. Foi indagado a uma das mulheres que estavam no local sobre a localização do suspeito, mas a mesma passou a negar tais informações, sempre se contradizendo sobre onde ele estaria, segundo a PM, demonstrando estar mentindo o tempo todo. Contudo, diante dos materiais apreendidos, as suspeitas foram encaminhadas para a Delegacia Municipal para demais providências que o caso requer.

Após o encaminhamento, policiais militares passaram a fazer rondas pelo bairro, ocasião em que lograram êxito em encontrar o suspeito, o qual não esboçou reação. Ele foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para as providências cabíveis. De acordo com informações apuradas pela reportagem do Jornal O Diário, recentemente o mesmo foi detido por estar na condicional e usando tornozeleira eletrônica fora do horário determinado pelo poder judiciário; além disso, ele já responde por homicídio e tráfico de drogas, sendo que o novo mandado de prisão foi expedido pelo judiciário por desobediência à ordem judicial.