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Transporte por aplicativo gera desconforto entre taxistas de Alta Floresta

Bruno Felipe / Da Reportagem

Nos últimos dias estão circulado no município de Alta Floresta alguns panfletos sobre a criação de um novo método de transporte através de aplicativo no município. Os panfletos estariam sendo distribuídos por uma empresa prestadora de serviços eletrônicos na área do transporte privado urbano com a intenção de procurar motoristas que estejam interessados em trabalhar por meio do aplicativo. Os rumores sobre o novo método de transporte chegou ao conhecimento dos taxistas do município os quais estariam preocupados e indignados com a situação, uma vez que a empresa estaria fazendo o trabalho de forma irregular no município.

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Alta Floresta, Ademir Cordeiro, esclareceu que os taxistas são os primeiros prejudicados com esse tipo de transporte, mas não porque a referida empresa não tem o direito de prestar o serviço, mas sim porque, segundo ele, não está legalizada. Quando Ademir soube da situação, procurou a Prefeitura Municipal de Alta Floresta para avaliar a regularidade da empresa, contudo, foi informado que não havia nenhum cadastro dessa empresa.

Ele foi orientado para ir até a Secretaria de Trânsito, onde conversou com o diretor de trânsito Messias Araújo o qual salientou que também não chegou nenhuma solicitação da empresa em questão. Ademir ressaltou que existe uma Lei Municipal (1.373/2005) a qual diz que qualquer tipo de transporte remunerado para entrar no município tem que se legalizar, passando por autorização do Conselho de Trânsito, porém, neste caso não houve nenhuma solicitação. “Eu vim tranquilizar os taxistas porque nós não podemos proibir ninguém de trabalhar, mas enquanto não legalizarem, sim, nós vamos estar na rua com agentes de trânsito fazendo a apreensão”, disse Ademir.

Vale ressaltar que atualmente existem 94 táxis rodando na cidade de Alta Floresta e esse número só poderá aumentar quando o município tiver acima de 95 mil habitantes, conforme senso do IBGE. A reportagem do Jornal O Diário não conseguiu entrar em contato com a referida empresa para esclarecimentos.

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