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A paixão pelo entretenimento transformou Marcos Menin em um empresário de sucesso

426813_2988511108313_1790568278_nDionéia Martins

Falar de carnaval, de shows, temos que falar desse mato-grossense nascido em Barra do Bugres. Marcos Alberto Menin, nascido em 09 de janeiro de 1973, filho de Leonildo e Helena Menin. De uma família de 4 irmãos, Menin foi o único a enveredar pelo ramo do entretenimento, paixão que começou desde cedo quando foi ritmista da escola de samba Unidos da Floresta.
Tornou-se empresário ainda muito jovem, aos 17 anos Menin fundou o primeiro bloco carnavalesco. Em 2016 o bloco Ekitravados do qual é presidente completa 23 anos de muito sucesso. O empresário Marcos Menin conta um pouco de sua paixão pelo mundo do entretenimento nessa entrevista exclusiva para o Jornal O Diário.
O Diário – A partir de quando houve o interesse pelo carnaval?
Menin – Carnaval por incrível que pareça eu já nasci com ele, porque desde 1990 que a gente está mexendo com carnaval inclusive eu participei de escola de samba, organizei 3 blocos antes do Ekitravados, o Ekitravados eu fundei ele em 93, mas eu tive 3 blocos antes, mas era assim ganhava o carnaval mas o nome não dava certo a gente mudava, e foi até que encontramos esse nome Ekitravados que foi um por acaso, estava precisando fazer umas camisetas e não tinha uma logo não tinha nada, na Esporte São João na época, olhei e tinha uma tela com esse nome Ekitravados, ai foi e está até hoje.
O Diário – Com quantas pessoas começou o Ekitravados e quantas pessoas estão participam hoje?
Menin – O Ekitravados começamos com 200 pessoas em 93 foi o primeiro, ai depois fomos pra 500 e depois 700 e chegamos a 1.000, e teve um ano que conseguimos colocar 1.200 pessoas no bloco, na época tinha o bloco Ekitravados, o bloco Demorou e tinha também o bloco do T13 que foi a grande disputa dos blocos na época, era até gostoso a gente ir nos clubes era a disputa dos 3, depois o bloco demorou saiu e entrou o bloco azaração e o rasgação que é do Delmoro, Nonatinho, e hoje sobrevive só Ekitravados.
O Diário – Antes de fundar o bloco você também participou dos grandes carnavais que tinha em Alta Floresta, conta um pouquinho como é que foi isso?
Menin – Eu tive o privilégio de participar do primeiro ano da escola de samba Unidos da Floresta, que foi do grandioso amigo Paulo Gaúcho onde ele trouxe o carnavalesco Carlinhos Sorriso Negro do Rio de Janeiro que ensinou os foliões de Alta Floresta, então nós participamos da primeira bateria da escola.
O Diário – O que você pensa do carnaval de hoje?
Menin – O carnaval a cada dia que passa ele vai perdendo força, hoje como se diz as pessoas misturam muito, hoje os empresários na atual circunstância que está passando o nosso país, a nossa cidade, as pessoas não estão investindo muito nisso, o pessoal aprendeu que hoje falta hospital falta isso, falta aquilo, mas eles não sabem que cada segmento, cada tradição ela tem que ser mantida, porque esses dias atrás eu estava correndo atrás de uma emenda para fazer o carnaval, e começaram as críticas, mas uma verba não tem nada haver com a outra, os incentivos são diferentes, as pessoas estão começando colocar desculpa em cima de desculpa, porque se cada um fizesse a sua parte daria certo, continuaria e Alta Floresta a cada dia que passa perde a sua essência.
O Diário – Depois de tantos carnavais dá pra eleger algum que tenha sido o mais marcante profissionalmente pra você?
Menin – Eu acredito que o mais emocionante foi o carnaval que nós colocamos pela primeira vez o trio elétrico na avenida, para mim de bloco, mas tipo assim de animação nós estamos falando ai de uns 10, 11 anos atrás quando disputa era bem acirrada com o bloco demorou .
O Diário – Histórias que rolam antes, durante e depois da festa, deve haver muitas, conta uma.
Menin – com certeza, até hoje eu brinco com pessoas de 20, 21 anos, eu falo olha não sei não se você não foi feita no carnaval, sabe aquelas pessoas que a gente ver hoje que já são pessoas de 22, 23 anos que você fala assim nossa você pulou no bloco nosso ou você estava na barriga de sua mãe, ou criança de colo que ia na concentração com a mãe, o pai, então é uma coisa interessante, uma coisa impressionante de ver como o povo na época era unido, o povo ia pra curtir mesmo.
O Diário – O que você considera um reconhecimento do teu trabalho?
Menin – olha o que eu acho um reconhecimento é quando às vezes a gente chega num lugar e a pessoa fala assim ‘você vai fazer o carnaval,’ eu fala vou sim, e a pessoa fala ‘se você não fazer ninguém vai fazer’, isso é muito gratificante, não só o carnaval como os shows, as pessoas nas redes sociais mandando recado, ‘oh você que faz os shows, faça não desanima não, é assim mesmo se não tiver pessoas assim igual você isso vai ficar esquecido’, isso é combustível para cada vez a gente fazer mais .
O Diário – Fazer um carnaval hoje e fazer um carnaval há 20 anos atrás, tem uma diferença muito grande?
Menin – antigamente as pessoas se divertiam mais, o povo curtia mais, hoje é complicado começa virar tipo um leilão, as pessoas só pensam em si próprio, não pensam no outro. Vai fazer hoje uma concentração aqui na rua pra chamar atenção, se você não for pagar tudo ninguém vai, antigamente você encostava um carro, outro já chegava, um trazia uma cerveja outro trazia um whisky então era unido, hoje é um comércio, hoje se falar que eu faço porque eu gosto, não hoje você faz pra ganhar dinheiro e eu digo mais uma coisa, é ilusão, hora que você fecha no final do carnaval você ver que você trabalhou, curtiu, divertiu mas dinheiro mesmo muito pouco.
O Diário – Pra você o que é felicidade?
Menin – Felicidade pra mim é acabar uma festa e pessoas vem te abraçar, te elogiar e diz nossa tua festa foi linda, pra mim eu não acho uma festa boa, uma festa que encheu, e sim aquela festa que agradou, pra mim quanto mais agradar melhor, eu acho que o cara que mexe com shows que gosta de mexer com isso o melhor de tudo é a massagem no ego, é a pessoa falando de você o resto é consequência.}

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