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Organização criminosa movimentou R$ 45 milhões em 4 meses em MT

A organização criminosa liderada pelo advogado Antônio Gonçalves de Almeida, 33, investigado na Operação Conductor, deflagrada na manhã desta terça-feira (2), movimentou R$ 45 milhões em apenas 4 meses, valor proveniente da comercialização de mais de duas toneladas de drogas. A informação foi repassada pela delegada Bruna Laert durante coletiva de imprensa.  

“A estimativa de movimentação financeira dessa organização criminosa é de R$ 100 milhões. Considerando apenas o período de 4 meses, o valor chegou a R$ 45 milhões, com base no preço da droga na região de fronteira. Mas a investigação abrange crimes ocorridos entre 2023 e 2025”, explicou a delegada.

Segundo a Polícia Civil, o advogado usava 8 empresas para lavar o dinheiro do tráfico, a maioria de fachada que nunca existiu, entre elas distribuidora de bebidas, empresas de placas de solares e de distribuição de alimentos. Apenas a empresa Sonhos e Cia, registrada em seu nome no município de Várzea Grande, existia formalmente.

Durante a investigação, descobriu-se que o grupo recebia cerca de 150 quilos de drogas por semana, além de armas e munições. A irmã de Antônio era responsável por receber e conferir os carregamentos e, depois, definir o destino da distribuição.

Conforme o Gazeta Digital, já havia noticiado, entre os presos nesta terça-feira (2) estão: Francimeire Corrêa de Mesquita, Joaber Eliezer Gonçalves de Almeida, 29, Jocelayne Letícia Gonçalves de Alemida, 30, em Várzea Grande. Já Adailton Xavier França, 32, teve o mandado de prisão cumprido na Cadeia Pública de Cáceres. 

A investigação

A investigação começou após a prisão de um homem de 31 anos, em 12 de abril de 2024, pela Polícia Rodoviária Federal em Cáceres. Ele transportava 153,8 kg de cocaína em um veículo Renault Master Eurolaf, disfarçado de transporte de passageiros. As apurações, que duraram mais de um ano, apontaram que a organização era voltada para o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro, envolvendo pelo menos 31 pessoas físicas e 8 empresas.

Operação

O nome da operação, Conductor, faz menção à função desempenhada pelo homem que transportava a droga da região de fronteira até Várzea Grande e simulava realizar o transporte de passageiros na van que foi apreendida com a droga.

Yuri Ramires e Vithória Sampaio
Gazeta Digital

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