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Os impactos causados pela construção das usinas no vale do Teles Pires também estão afetando o município de Calinda (cerca de 35 km de Alta Floresta).
Segundo o prefeito Geraldo Ribeiro, o município também deveria estar recebendo obras de compensação uma vez que está exatamente no meio das duas grandes obras de construção de usina hidrelétrica que estão em andamento em Colíder e Paranaíta. Ele frisou que seu município está em torno do rio Teles Pires e também sofre impacto econômico e social. “Apesar de estarmos no centro destas construções e estarmos ao entorno do rio Teles Pires não temos recebendo nenhuma compensação por isso”, disse o prefeito.
Geraldo Ribeiro frisa que apesar de o município de Carlinda não estar recebendo obras de compensação, é muito importante estar fazendo parte da AMIU – Associação dos municípios Impactados por Usinas -, pois as reuniões têm o objetivo de discutir assuntos de interesses de toda a região. Para ele, a união dos prefeitos destes municípios impactados pelas usinas hidrelétricas, justamente com os municípios que fazem parte deste contexto, mas que não recebem obras de compensação, acaba tendo a possibilidade de avançar nas negociações principalmente nos investimentos que atenda a região de uma maneira geral. “Atendendo a região nós estaremos sendo atendidos também, nosso objetivo é fazer parte desta discussão e inserir Carlinda neste contexto”, destacou o prefeito.
Geraldo Ribeiro que foi eleito presidente do Conselho Fiscal da AMIU, juntamente com os prefeitos Arion Silveira, de Nova Monte Verde, e Dorival Lorca, de Nova Santa Helena, disse que irá acompanhar passo a passo todas as discussões da associação. “Queremos nos colocar a disposição e ter uma participação atuante para que a gente possa estar informado e procurar dentro do possível construir um projeto de uma forma geral que atenda as demandas da sociedade e da região norte de Mato Grosso”, concluiu o prefeito carlindense.
(Alex Cordeiro)
