Quem me conhece sabe que sou corinthiano, quem não sabia, passa a saber a partir de agora. Escrevo esta minha qualidade (a quem ache que seja defeito rsrsrs) para subsidiar o início do Tiro e Queda de hoje, já que trataremos sobre a reabertura do Brasil, em razão da pandemia da Covid 19.
N noite de terça-feira, o estádio do Corinthians, em São Paulo, recebeu um grande numero de pessoas, perto de 20 mil torcedores, para acompanhar ao vivo o seu time após 587 dias, em razão do período de combate à pandemia.
A regra para o retorno dos torcedores é que todos estejam vacinados com duas doses (ou no caso da Jansen, dose única) ou que, em caso do torcedor ter tomado apenas a primeira dose, apresentar junto um teste negativo para Covid 19 das últimas 48 horas.
Outra definição, esta muito importante, é que todos, TODOS, estejam de máscaras.
No estádio, pelas imagens que vimos pela TV, nem todos estavam com máscaras. Havia muita gente sem o artigo de proteção individual que tem o condão de prevenir o coletivo.
Por estas e outras razões é que a medida, retorno das torcidas aos estádios, ainda é de resultado incerto.
Mas não tenham dúvida, é muito legal ver a vida aos poucos voltando à normalidade.
Mas esta normalidade precisa ser pensada sempre com muito cuidado, distanciamento social, no máximo que se puder fazer, bem como assepsia com álcool em gel e a máscara, são atos individuais importantíssimos e que não dependem de decisão de governos e autoridades sanitárias, é algo que todos podem e devem fazer.
A exemplo, conheço uma pessoa, que inclusive é do meu círculo familiar, que há pelo menos 15 anos tem o costume de lavar as mãos com álcool em gel, ou álcool ou até sabão neutro, a cada oportunidade que tem. Estou decidido a adotar este modelo como regra pessoal, mesmo após passadas as restrições legais da pandemia, é o mínimo que posso fazer por mim e pelas pessoas que gosto.
Por falar em pandemia, ontem a responsável pela gestão da Covid-19 na Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, alertou que o novo coronavírus ainda não está controlado, com muitas pessoas creem equivocadamente que a pandemia está quase vencida.
De acordo com a responsável, 3,1 milhões de novas infecções e 54.000 mortes foram relatadas em todo o mundo na semana passada, com os números reais a serem provavelmente muito superiores.
Maria Van Kerkhove lamentou também que em algumas cidades estejam saturadas as unidades de cuidados intensivos e hospitais, com pessoas morrendo, “enquanto nas ruas as pessoas se comportam como se (a epidemia) tivesse acabado completamente”.
A responsável ressaltou também que as mortes ocorreram em grande parte entre as pessoas que não foram vacinadas.
Segundo os dados fornecidos pelos países que dão informações à OMS “a taxa de hospitalização e de mortes é de longe” mais elevada “entre os que não foram vacinados”, disse.
Ou seja: comemoremos a “volta ao normal”, sem abrir mão de tomar a vacina e, claro, de ampliar os cuidados o mais que pudermos.