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Agência europeia aprova terceira dose de vacina da Pfizer para todos os adultos

(FILES) In this file photo taken on February 12, 2021, a vial containing the Covid-19 vaccine by Pfizer-BioNTech and a syringe are seen on a table in the pharmacy of the vaccination center at the Robert Bosch hospital in Stuttgart, southern Germany. – The EU has concluded a deal with BioNTech/Pfizer for up to 1.8 billion extra doses of its Covid-19 vaccine, European Commission chief Ursula von der Leyen said on May 8, 2021. (Photo by THOMAS KIENZLE / AFP)

A Agência de Medicamentos Europeia (EMA) aprovou nesta segunda-feira (4) a terceira dose de vacina anti-Covid fabricada pela Pfizer para todos os adultos saudáveis, a partir de 18 anos de idade. O reforço deve ser tomado seis meses depois da segunda dose.

O órgão também recomenda uma terceira injeção de vacinas da Pfizer ou da Moderna (não usada no Brasil) como parte do programa básico de imunização de pessoas vulneráveis, 28 dias após a segunda dose. A terceira dose da Moderna para pessoas saudáveis ainda está em avaliação.

Segundo o comitê de medicamentos humanos da EMA, a recomendação se baseia em estudo que mostrou aumento no número de anticorpos em pessoas de 18 a 55 anos, após a terceira dose.

A agência ressalva que não há evidências de que níveis mais altos de anticorpos impliquem mais proteção em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, mas disse esperar que a dose extra contribua para evitar quadros graves “pelo menos em alguns pacientes”.

A terceira dose para pacientes vulneráveis, incluindo idosos, já vinha sendo aplicadas em alguns países europeus e nos Estados Unidos. O Brasil também decidiu reforçar a imunização de idosos, o que já começou a ser feito em São Paulo.

O Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC) publicou no mês passado relatório recomendando a dose extra apenas para pacientes com sistema imunológico deprimido.

Recomendação semelhante é adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os órgãos argumentam que não há base científica para avaliar riscos e benefícios da terceira dose em adultos saudáveis.

Doenças cardíacas inflamatórias são um efeito colateral muito raro da vacina da Pfizer, mas a EMA afirmou que não houve casos registrados até agora após uma terceira dose do imunizante. Segundo a agência, efeitos adversos “estão sendo monitorados cuidadosamente”.

O regulador afirmou que a decisão final sobre aplicar ou não uma dose extra deve ser tomada por cada governo nacional, já que depende de outros fatores, como situação da pandemia, estágio da vacinação e disponibilidade dos fármacos.

ANA ESTELA DE SOUSA PINTO – Folha

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