No Tiro e queda de hoje quero fazer uma menção a um acidente doméstico ocorrido no final de semana que, por pouco, não causou um acidente de gravíssima proporção. Uma moradora de nosso município esqueceu o fogão ligado com uma panela de pressão sobre as chamas de uma das bocas do fogão. Não houve incêndio, mas houve muita fumaça, ou seja, a panela estava em vias de explodir, o que causaria danos, quem sabe até um incêndio propriamente dito. A mulher, que dormia, inalou muita fumaça, estima-se que umas três horas de “fumacê”.
É muito importante fazer este registro, no sentido de alertar aos leitores para aumentar os cuidados. Vivemos num mundo de corre corre em que, especialmente as mulheres, têm dupla tarefa, aquela do trabalho fora e os trabalhos domésticos e é até normal esquecer uma panela no fogo. Quem nunca?
Some-se à isto, o fato de que o gás de cozinha está caro.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor máximo do bujão de faz encontrado no país, R$ 130, foi registrado em Alta Floresta e em Sorriso. O valor médio é de R$ 124,83 e R$ 125,83 e o mínimo de R$ 110 e R$ 120, respectivamente. A ANP apurou o preço em 24 revendedoras das duas cidades.
Ou seja, por questões de segurança pessoal, não deixe panela ao fogo para ir dormir.
Por questões econômicas, não deixe panela ao fogo em vão de maneira nenhuma.
Mudando o foco.
Sobre a Covid 19 em Alta Floresta, o numero de casos registrados desde o início da pandemia, março de 2020, é de mais de 10.100 casos. O numero de casos diários já é bem pequeno o que indica que a doença esteja controlada. Mas não é bem assim, na verdade, o que tem ajudado a diminuir o numero de casos é, aparentemente, o avanço da vacinação.
Bom que se diga que atualmente, estamos com quase 150 vidas ceifadas pela doença. O numero de leitos/Covid ocupados também é relativamente baixo.
O fato da pandemia ter recuado um pouco, não nos dá salvo conduto para relaxar nos cuidados com a “auto proteção”. Assepsia “o tempo todo” com álcool 70% ou com álcool em gel, uso constante de máscaras faciais e principalmente o distanciamento social.
Na prática, este tipo de atitude (não todas ao mesmo tempo, infelizmente) têm sido adotados pela grande maioria das pessoas e, parece que já foram enraizadas no nosso cotidiano. Só que ainda há os que insistem em não usar máscaras e ainda fazer pouco caso.
Pelo sim, pelo não, é possível continuarmos a nos defender deste vírus com o que temos, para que mais pessoas não sofram, afinal, já são quase 600 mil mortes no país.
Pra finalizar o Tiro e queda de hoje, vou me reportar a um vídeo que acompanhei neste final de semana, postado por um usuário da feira livre e reproduzido em sua página pessoal pela vereadora Ilmarli Teixeira. Retrata, o vídeo, a quantidade de água da chuva que cai dentro da feira livre em razão do teto “peneirado”. Era tanta chuva que, sair para fora do galpão, poderia ser uma solução para se proteger da água (ironia, claro).
A vereadora cobrou uma postura das autoridades no sentido de providenciar uma recuperação urgente para o telhado. E como estamos apenas começando o período chuvoso, essa recuperação é mais do que urgente, afinal, tem muito pai de família que tira o sustento seu e de seus filhos das vendas na feira livre, eles (agricultores ou não) merecem um mínimo de respeito. Aliás, o mesmo respeito, extensivo aos usuários da feira livre que, aos domingos, é mais do que um local para compras, é um ponto de encontro onde as pessoas podem parar, tomar um café, comer um pastel e colocar as conversas em dia. E não venham dizer que os políticos não conhecem a realidade da feira, porque é lá que aos domingos, em tempos de campanha eleitoral, eles vão para tentar convencer os eleitores de que são aqueles que poderão defender a feira, boa hora para provar isto.