O delegado-geral da Polícia Civil em Mato Grosso, Mário Dermeval Resende, afirmou que vê a ação das forças de segurança no combate ao Novo Cangaço como um exemplo e que não acredita no retorno dessa modalidade criminosa ao Estado.
Desde o início de junho, policiais militares e civis fazem buscas no município de Nova Bandeirantes, onde uma quadrilha invadiu e assaltou duas cooperativas de crédito, usando reféns como “escudos humanos” no momento da fuga.
Até o momento, nove suspeitos foram mortos em confronto com a polícia em uma região de mata onde o bando teria se escondido. Outros cinco foram presos.
O último deles, preso na sexta-feira (9), foi indentificado como Salvador Santos Portela, de 50 anos.
“Acreditamos que esse fato em Nova Bandeirantes foi algo isolado. A resposta foi muito bem dada. Infelizmente, [alguns] acabaram falecendo, mas há identificação. [Houve] o confronto e por fim a morte da maioria dos assaltantes”, disse.
“Creio que Mato Grosso seja um grande exemplo de combate ao Novo Cangaço”.
Segundo Dermeval, a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar os fatos por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Além disso, há equipes da Gerência de Operações Especiais (GOE) e policiais civis atuando na região.
“Os trabalhos estão muito bem avançados, proficuamente nós temos mais informações que vão, com certeza, desbaratar por completo essa quadrilha, inclusive as pessoas que financiaram a ação dos criminosos”, afirmou.
O crime aconteceu no dia 4 de junho, quando homens fortemente armados invadiram Nova Bandeirantes, fizeram reféns e roubaram duas cooperativas de crédito.
Para amedrontar a população, eles fizerem diversos disparos, atingindo, inclusive, fachadas de imóveis.
Na fuga, eles usaram reféns como escudos humanos.
MidiaNews