Pouca gente sabe, mas o empresário Gilberto Gregório de Lima, que morreu vítima da Covid 19 neste domingo, 20, já foi taxista em Alta Floresta, isto na década de 80. Ele também foi o principal idealizador do Sindicato dos Taxistas que, há anos defende os interesses destes profissionais.
Segundo Ademir Cordeio, atual presidente do Sindicato, no final da década de 80, o taxista “Gilbertinho” sugeriu a criação de um “Livro de ouro” e saiu de porta em porta no comércio para coletar doações dinheiro para a construção da nova sede. Ao final da coleta, com a obra já em andamento, ainda faltavam recursos e o já empresário Gilberto Gregório de Lima não teve dúvidas, colocou a mão no bolso e colaborou generosamente para que a sede fosse construída.
“Eu lembro que quando o dinheiro das doações acabou, na metade da construção, eu disse a ele, vamos parar por aqui porque não temos condições, ele disse, Ademir, nós começamos e vamos terminar”, afirmou.
O corpo de Gilberto Gregório de Lima chega hoje, terça-feira, à Alta Floresta e será velado nas dependências do Rotary Clube. “Quero convidar a todos os taxistas, cuidando com o distanciamento, que prestassem a sua homenagem póstuma e que na hora do enterro, queria convocar toda a nossa classe para acompanhar e dar o adeus final a este grande baluarte que muito pela classe dos taxistas”, afirmou.
Da redação – Jornal O Diário