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Tiro e queda 10/06/2020

O boletim oficial da prefeitura municipal de Alta Floresta, sobre o avanço da Covid 19 “empacou” nos 44 casos confirmados. Está assim desde domingo. Fato a ser comemorado, certo? Infelizmente, errado.

Há uma discrepância enorme entre os dados do boletim epidemiológico e as reportagens que utilizam como base as informações prestadas pelo próprio secretário Marcelo Costa. Para Alta Floresta, via boletim e por meio de respostas evasivas à imprensa, Marcelo afirma que o que vale é o boletim, porém, para os veículos de imprensa da capital, os números são superiores. Apenas na cadeia pública, apenas dentre os detentos, segundo o secretário, são 54 testados positivos.

Justiça seja feita, para a imprensa local, Marcelo diz que não deu a declaração aos órgãos de imprensa estadual.

Porem, o assunto morre sem a menor preocupação do secretário ou quem quer que seja em exigir retratação da imprensa cuiabana.

Das duas opções, uma… ou a imprensa local ( e a população ) está em processo de ludibriação, ou imprensa da capital está supervalorizando os dados.

Qual das opções você acha que eu defendo? Resposta simples, considerando que a repórter que fez as matérias “com Marcelo” é ninguém mais, ninguém menos do que a competentíssima e prestigiadíssima, inclusive sendo várias vezes eleita representante, via sindicato dos jornalistas do estado, Keka Verneck.

Respondendo, para não ficar em cima do muro, ”sinto-me ludibriado”.

Voltando aos números, ontem o numero de notificados de síndromes gripais subiu para 349 casos. 82 estão indicados como suspeitos, 44 estão classificados como confirmados, uma pessoa está internada  e 10 estão em tratamento domiciliar. Continuam indicados 03 mortes, muito embora saibamos que 4 pessoas morreram em decorrência da Covid.

Aliás, neste porém, o homem que morreu no Paraná, e que pegou o Coronavírus na cadeia pública em Alta Floresta, aparece neste boletim entre os casos positivos. Só por este dado (e nem falo sobre os 54), podemos estar diante de uma manipulação de dados desnecessária.

OS. Uma pessoa morreu no Hospital Regional na semana passada e foi enterrada com todos os cuidados relacionados á COVID 19, saiu embalado em saco plástico apropriado, houve higienização para conter a proliferação do vírus e o seu enterro foi adstrito a poucos parentes, sem nenhum contato. O caso não está positivado, pois o resultado dos exames no paciente ainda não chegaram, entretanto, a morte ocorreu, no HRAS, no chamado “espaço Covid”, aonde são internados os casos de Covid ou cuja síndrome gripal guarde estreita correlação com a doença pandêmica.

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