Bruno Felipe / Da Reportagem
Com os casos confirmados do novo coronavírus em Mato Grosso, escolas sem aula, empresas e serviços públicos adotando “home office” para evitar aglomerações, muitos mato-grossenses lotam os supermercados em busca de alimentos. A preocupação é de que o estoque acabe antes mesmo da pandemia do novo coronavírus vir a se findar.
Mesmo com o grande fluxo, muitos comércios tendem a sofrer grande impacto econômico nos próximos dias, uma vez que ficará cada vez mais rigoroso a questão de pessoas saírem nas ruas. Mas a população não precisa se preocupar, pois muitos comércios locais estão preparados e abastecidos. O departamento de marketing do grupo Del Moro informou à reportagem do Jornal O Diário que o estoque de produtos está garantido para a população durante a pandemia, ou seja, não há risco de desabastecimento. Entretanto, produtos de higiene como álcool gel poderão sofrer escassez devido à grande demanda e pouco estoque. Na semana passada, uma leva de álcool gel foi enviada para a rede do município e só foi liberada a venda de dois frascos do produto para cada comprador, evitando assim um desabastecimento maior.
Sobre a questão do impacto econômico gerado, Guilherme Barbosa, do departamento de marketing do grupo Del Moro, foi enfático em dizer que o impacto maior será neste mês de abril devido à Pascoa, onde não existe expectativas de uma grande venda por conta do baixo orçamento de muitas famílias neste tempo de pandemia. Mesmo sem o risco de desabastecimento, foi possível verificar nos últimos dias um grande fluxo de pessoas nos comércios e mesmo agora com um caso confirmado no município de Alta Floresta, as pessoas não estão respeitando as medidas de prevenção. Segundo a Secretaria de Saúde, as fiscalizações irão aumentar, principalmente em lojas, supermercados e locais com aglomeração de pessoas.