Bruno Felipe / Da Reportagem
No mês de outubro do ano passado, o Programa Saúde na Escola, da Secretaria de Saúde de Alta Floresta, lançou a campanha “Eu e minha família combatemos esse mosquito”, com o objetivo de intensificar ações para o combate ao Aedes Aegypti. Ao todo, 21 escolas foram atendidas através do programa, onde as equipes da Secretaria de Saúde promoveram palestras para orientar os alunos para que eles se tornem multiplicadores dessas ações junto às famílias e comunidade, para assim diminuir cada vez mais os criadouros do mosquito. “O objetivo é envolver realmente a rede de ensino de Alta Floresta para que juntos realmente conseguirmos a maior quantidade possível de eliminação de criadouros”, disse Claudiomiro Vieira, o coordenador do Programa Saúde na Escola, em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário.
Nos meses de fevereiro e março deste ano, a equipe do programa irá desenvolver os trabalhos nas demais escolas do município. O coordenador afirmou que atualmente, o maior índice de criadouros do mosquito em Alta Floresta é encontrado no lixo domiciliar inorgânico, por conta disso, é de suma importância que a população esteja atenta a qualquer sinal de criadouro. Ele destaca as ações da Vigilância Ambiental que vem desenvolvendo diversos trabalhos para o combate do mosquito, como a visita domiciliar dos Agentes de Endemias e bloqueio químico com a borrifação. Mas Claudiomiro alerta que só os trabalhos que o Poder Público vem realizando são insuficientes para segurar o total controle da doença, por isso, ele pede que cada munícipe faça a sua parte e promova algumas ações como tirar um tempo de 10 a 20 minutos, uma vez por semana, para fazer uma vistoria em sua casa e arredores para verificar a presença de criadouros. “O município tem se mobilizado para intensificar os seus trabalhos, mas mesmo assim pedimos esse apoio da população para que juntos possamos somar forças e evitar uma epidemia em Alta Floresta”, concluiu ele.