Bruno Felipe / Da Reportagem
A reportagem do Jornal O Diário foi procurada por um servidor do Hospital Regional para expor a situação da equipe de enfermagem do H.R., onde os profissionais estariam tendo seus direitos cerceados, o que para ele é um total descaso. Segundo o que nos foi relatado, toda a parte assistencial do H.R. estaria há anos sem receber o adicional de insalubridade e o adicional de plantão noturno, que é um direito dos servidores. O relato ainda revela que em reuniões com a administração do H.R. é repassada a informação de que todos os Hospitais Regionais do Estado de Mato Grosso estaria passando por esse problema, mas o servidor afirmou que quando entra no Diário Oficial da União (DOU), é possível verificar que servidores de outros hospitais da região estariam recebendo os adicionais.
De posse dessas reclamações, a reportagem procurou a Direção do H.R. e em entrevista, a diretora Sônia Vanice confirmou que os adicionais estão em atrasos e desde a gestão anterior. Segundo ela, o problema de morosidade para o pagamento do adicional de insalubridade ocorre pois depende-se de uma avaliação médica e atualmente, o departamento de RH está fazendo a cobrança junto ao Secretário de Estado para que um médico vindo de Cuiabá faça a avaliação, que deverá ser feita por grau de periculosidade.
Já em relação ao atraso do adicional noturno, a diretora frisou que a demora ocorre devido à lentidão para realizar os transmitis necessários já que ‘toda papelada’ precisa ser publicada em Diário Oficial. “São processos longos e demorados, precisamos que seja publicado em Diário Oficial todo o adicional de insalubridade, adicional noturno, plantão, tudo é publicado no DOU, enquanto não publica, o estado não paga, porque é um processo que passa pelo jurídico, mas vão ser pagos”, afirmou a diretora.
Sônia foi sucinta em dizer que todos os Hospitais Regionais do estado estão passando pelo mesmo problema e ela alegou desconhecer da reclamação de que alguns servidores estariam recebendo, já que frequentemente mantém contato com os diretores dessas unidades. Ela afirmou que caso alguém tenha comprovação de que estão recebendo que a informe até para dar respaldo de cobrar a central, pois ela entende que não deve-se dar prioridade. “Não estamos medindo esforços para resolver até porque é direito do nosso colaborador”, concluiu ela.