Notícia da capital
Dois anos e seis meses após o Fantástico divulgar o esquema de grampos ilegais em Mato Grosso, o caso terá seus primeiros réus julgados. A partir do dia 6, a 11ª Vara Criminal de Cuiabá inicia o julgamento dos coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco e Ronelson Barros, do tenente-coronel Januário Batista e ainda do cabo Gerson Luiz Correa Junior. A expectativa é de que o Conselho de Sentença – formado pelo juiz Marcos Faleiros e por outros 4 “juízes militares” – dê o veredicto final na sexta-feira, dia 8.
Apesar do julgamento na Vara Militar, o caso conhecido como Grampolândia Pantaneira não se encerrará nesta semana. Uma força-tarefa da Polícia Civil segue investigando o caso e pode apontar envolvimento de outras pessoas no caso. São apontados como possíveis investigados “personalidades” como os ex-secretários Rogers Jarbas, Paulo Taques e Airton Siqueira Junior, além do próprio ex-governador Pedro Taques.
O jeito é aguardar, será que vai dar em alguma coisa?
Mudando agora pra nossa realidade política
Estamos quase na “reta final” das negociações a cerca das próximas eleições de 2020 e as definições de candidatos, considerando que, no caso, reta final é: os seis meses que antecedem as convenções partidárias, quando todas as discussões prévias já foram realizadas, todas as conversas já foram mantidas e todas as possibilidades já foram apresentadas.
O Tiro e Queda recebeu uma informação e apurou que há uma pesquisa eleitoral sendo preparada, encomendada por um dos propensos candidatos, que pretende medir a “pulsação” eleitoral atual.
Pesquisas são bem vindas, mas é de bom senso que sejam apenas para “consumo interno”, para que os partidos se organizem, mas nunca se pode perder de vista que pesquisa nesta altura do campeonato, para efeito de avaliar densidade popular, pouca interferência tem nas definições dos candidatos. Estas, as definições, se darão por nomes que tenham mais “gás” para disputar uma eleição. Ainda assim as pesquisas são importantes, claro.
A palavra “gás” no sentido eleitoral, pode ser compreendida de várias maneiras, eu aponto aqui dois (há mais) que são muito importantes, dinheiro (sim, dinheiro, porque não) e popularidade.
E é no primeiro quesito que muitas candidaturas já nascerão mortas, isto porque, uma campanha é cara, envolve recursos e pelo histórico que a gente já tem vivenciado, os partidos não mandam o famoso “fundo eleitoral” para a base e, quando mandam, normalmente vêm “carimbados”, ou seja só podem ser gastos nesta ou naquela gráfica (geralmente de fora), com este ou aquele prestador de serviços (geralmente de fora). E como as contribuições por empresas, desde a ultima eleição, é vedada, quer dizer que o candidato terá que “sobreviver” de doações de pessoas físicas (nem todos têm possibilidade) ou do “próprio bolso”.
Já no quesito popularidade, bom, neste caso, o tempo dirá, mas que tem uns que já saíram na frente, não há o que discutir. Atualmente a maneira que mais se usa para chegar ao eleitor são as redes sociais. Voltaremos ao tema.