Quem diria. Ex-juiza, agora uma (não tão) simples mortal, agora corre de Oficial de Justiça.
A notícia foi divulgada pelo site Folhamax e mostra que, “a senadora Selma Arruda (Podemos) tem evitado receber oficiais de justiça para assim travar o andamento de uma ação de cobrança movida contra ela pela empresa Genius At Work Produções Cinematográficas, de propriedade do empresário Junior Brasa, por trabalhos prestados a ela durante parte de sua pré-campanha ao Senado, em 2018. Proprietário da empresa, Júnior Brasa quer receber um total de R$ 1.160.731,82.”
E parece que não se trata de uma simples polêmica ou então uma “fakenews” destas que permeiam o mundo político atual, aliás, permeiam não, enlameiam, porque o que mais se vê ultimamente são as tais fakes virando verdades absolutas.
Ainda na matéria, “de acordo com o narrado nos autos, o valor refere-se a serviços prestados de publicidade, propaganda e marketing eleitorais, conforme fora assentado em um contrato que a hoje senadora cassada — cuja apelação aguarda julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) — depois recusou-se a cumprir”.
A estratégia de correr de oficial de justiça foi denunciada pelo representante processual da agencia que denunciou a ex-juiza, hoje senadora:
“Tenta claramente se esquivar de ser encontrada e, consequentemente, de receber a citação, vez que já tem conhecimento da existência do processo em que figura como parte executada em face dos noticiários veiculados sobre o assunto”.
Só nos resta dizer: Bem vida ao mundo dos mortais senhora ex-juíza.
E por falar em mundo dos mortais:
Ontem a Câmara de Alta Floresta votou a LDO em segundo turno. Detalhes sobre a matéria estão na reportagem de hoje do O Diário.
Mas chamou-me a atenção uma das perguntas disparadas ao presidente da Câmara, quando perguntado sobre as reprovações de algumas emendas que foram apresentadas, quase sempre pela oposição. A reprovação foi em massa e a acusação dos autores das emendas é que os que reprovaram sequer leram o conteúdo. A explicação do presidente é que eles (os autores das emendas) estavam fazendo politicagem por causa da proximidade das eleições.
Aí eu faço uma pergunta, qual dos vereadores não está fazendo politicagem?
A resposta a uma das perguntas, o porque dos vereadores terem votado contra, foi interessante.
– Pergunte a eles?
– Mas o senhor votou contra, emendou o repórter
– (cri cri cri)
Ai foi que veio a tal resposta de que estavam fazendo política por causa das eleições que vêm aí.
Deixa eu ver se entendi. Quem propõe emenda tá fazendo politicagem, mas quem vota se saber o que votou está agindo dentro da sua função (que aliás, é politica também)