Ontem tive a oportunidade de acompanhar em entrevistas nas rádios Bambina e Ominia FM (no dia anterior a entrevista foi realizada pela TV Nativa), o advogado Joel Quintela, presidente da Comissão de Políticas Públicas da Ordem dos Advogados do Brasil, (8ª subseção), que engloba os municípios do extremo norte do estado e que realizará no próximo dia 6 de junho, quinta-feira, o “Primeiro Seminário de Resíduos Sólidos de Alta Floresta”, com a participação de diversas entidades e com a apresentação de algumas experiências de municípios que já têm o aterro sanitário funcionando.
Como participante da CPP, posso destacar e afirmar o esforço que os integrantes da Comissão têm desenvolvido no sentido de trazer esse tema à discussão e, mais ainda, de chamar a comunidade ao debate.
A discussão, por si só, já é importante, tanto para o meio ambiente, como para a saúde pública e para o desenvolvimento da cidade que vem crescendo a passos largos, com possibilidade de se transformar em uma grande metrópole em curto espaço de tempo. Alta Floresta vem ganhando destaque a nível de estado, atraindo interesses de investidores, vem sendo especulada como a “bola da vez” da agricultura. Desta forma, é necessário pensar em soluções que venham ao encontro deste potencial de crescimento e que nos ajude a preparar o munícipio para receber cada vez melhor aos investidores e consequentemente aos novos moradores que virão, além é claro de dar suporte à população que já reside aqui, nós.
Mas o tema, na visão da maioria das pessoas com as quais conversei no dia de ontem (e anteontem) ganhou importância ainda maior, depois que o lixão de Alta Floresta (aonde deveria ser um aterro) novamente foi atingido por um incêndio de grandes proporções. Ainda que as autoridades, que os produtores rurais de áreas próximas ao lixão, à margem da MT 208, estejam se esforçando em conter as chamas, nós sabemos e a população como um todo reconhece isso, que é difícil conter o ímpeto do fogo e o avanço da “incineração” que ocorre neste tipo de incidente.
Se fosse aterro, com as especificidades, com as peculiaridades, com os requisitos mínimos exigidos, por certo teria no mínimo um plano de amenização (pelo menos) em caso de incêndios.
Como se trata de lixão, temos que apelar para o “Deus dará”. E Deus dará, por certo!
O seminário, como já dito, e em reforço, será realizado na quinta-feira, 06 de junho, às 19 horas no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil e é aberto à todos quantos quiserem participar.
Mudando de assunto.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva sofreu uma hemorragia subaracnóidea na noite de quarta-feira (29), em sua casa. Foi socorrido por parentes que suspeitavam tratar-se de um acidente vascular cerebral, o popular derrame, ou de um infarto. Em verdade, esse tipo de pequeno sangramento interno pode indicar alguns problemas neurológicos, sendo o mais comum uma ruptura de aneurisma. Esta última hipótese chegou a ser dada como descartada pela deputada Janaína Riva, filha do ex-presidente da Assembleia Legislativa. Boletim médico divulgado pela equipe do Complexo Hospitalar de Cuiabá (antigo Hospital Jardim Cuiabá) afirma que o ex-deputado José Geraldo Riva apresenta quadro de evolução estável, está lúcido e orientado, além de respirar normalmente, sem auxílio de aparelhos. Ele continua no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade hospitalar.
O ex-deputado estadual, que teve 5 mandatos e alternou entre a presidência e 1ª secretaria do Legislativo Estadual por diversas vezes, tem 60 anos. Desde que deixou a política, em janeiro de 2015, enfrentou problemas judiciais e foi preso por 3 vezes, acusados de desvios no período em que esteve à frente do parlamento.