TIRO E QUEDA, por Altair Nery.
A empresária Roseli Rampázio, a Rose Tradição, é uma das mais entusiasmadas com a eleição deputado Jair Bolsonaro, que presidirá o Brasil nos próximos 4 anos. Rose vive a expectativa, já que ficou com uma das três suplências na Assembleia Legislativa, de um rodizio que foi anunciado pelo seu partido entre os deputados eleitos e seus suplentes.
Sobre a campanha de Bolsonaro em Alta Floresta, foram registrados mais de 60% de votos em favor do presidenciável, que foi possível graças ao grande engajamento dos eleitores seja por mídias sociais, principalmente facebook e WhatsApp e pelas ações que foram realizadas, adesivaços, carreatas e caminhadas, algumas delas com a presença dos novos deputados e senadora do partido.
Mudando de assunto: Ontem participei de uma roda de conversa, daquelas que não são “oficiais” mas cujas opiniões expressas acabam, muitas vezes, mostrando realidades que futuramente virão a acontecer e o assunto, por incrível que pareça, não era a eleição de domingo passado, mas aquela que ocorrerá em dois anos e que irá definir o próximo prefeito de Alta Floresta.
Asiel Bezerra, como já está no segundo mandato, não pode concorrer de novo, a não ser que abra mão do cargo seis meses antes das eleições, opção quase nula, diante, principalmente, da sua condição de saúde.
E quem serão os candidatos? “Já tem 14 pré-candidatos”, eu disse, sendo “retrucado” pelos outros componentes da “roda de conversa”. “Vai ficar uns quatro no máximo”, disse outro.
O presidente da Câmara, Emerson Machado estava no “debate”, foi apontado como um dos pré, “certos”, juntam-se a ele o jornalista Oliveira Dias, a ex-prefeita Maria Izaura e a atual vice Marineia Munhoz, A minha lista tem um monte de gente, mas como gosto da Democracia e defendo-a em qualquer circunstância, me vi vencido quanto à quantidade.
No meio deste bate-papo, Emerson Machado afirmou, categoricamente, que deverá sair do MDB para buscar outra sigla. “Vai sair do 15, vai subir 2 números?”, disse um dos “debatedores”, recebendo um aceno positivo. Eu não aguentei, tive que perguntar: “Vai ser vice da Rose?”. Acho que o presidente da Câmara não gostou da brincadeira, pelo olhar dirigido a minha pessoa, isto ficou claro.
Mas analisemos. Se de fato o presidente da Câmara quiser ser candidato a prefeito em 2020, primeiro ele terá que resolver algumas questões, por exemplo, se quiser continuar do MDB, terá que desarmar algumas “armadilhas” que ele mesmo armou para conseguir se reeleger na presidência da Câmara, basta que relembremos que houve duas candidaturas, ambas do MDB, o que revela um racha interno. E se o deputado Romoaldo Junior, que ficará sem mandato nos próximos anos, resolver também se candidatar? Ele é do MDB.
O PSL, por conta do expressivo contingente de votos obtidos aqui, em Mato Grosso e em todo o Brasil, parece ser a bola da vez, mas… a Rose Tradição já disse que ela quer ser a candidata. No melhor estilo PSL de ser, se quiser, Emerson Machado vai ter que sentar no fundo do ônibus e ainda assim no banco do corredor, área vip, nem pensar.
E pra piorar a situação, o nome do presidente da Câmara, enquanto candidato a prefeito, vem sendo discutido em algumas rodas de conversa como essa de ontem, só que por eleitores e não por políticos, imprensa ou agentes políticos e não tem recebido a aprovação não, acho melhor já ir se preocupando.