Bruno Felipe / Da Reportagem
A manhã da última sexta-feira 19, foi bastante animada para alguns alunos da Escola Estadual Dom Bosco que visitaram uma papelaria no grande centro de Alta Floresta e na oportunidade receberam alguns exemplares da revista ‘Florestinha’, além de se deliciarem com um café da manhã. A revista, confeccionada incialmente pelo idealizador Valmir Paiva, é distribuída nas escolas municipais e atualmente as entregas também estão sendo efetuadas nas escolas estaduais do município.
De acordo com o idealizador, a revista surgiu há cerca de 05 anos e inicialmente as revistas eram vendidas por um preço acessível para as crianças das escolas, ocorre que, na época, Valmir percebeu que muitas não tinham condições de adquirirem um exemplar; devido a isso, ele procurou o patrocínio e a parceria de algumas empresas do município e decidiu, juntamente com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, distribuir nas escolas municipais. A ideia de entregar nas instituições estaduais surgiu neste ano, quando Valmir recebeu o apoio da Associação Comercial e Industrial de Alta Floresta (ACEIAF). “Cada entrega é uma emoção maior porque é um projeto bonito, que educa e que vem de encontro as necessidades do professor, então é um material que já vem pronto para o professor trabalhar em sala de aula”, explicou Valmir em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário. Ele salientou que antigamente as empresas parceiras iam até as escolas para ajudar na entrega das revistas e hoje as crianças estão tendo a oportunidade de ir até as empresas para conhecer de perto os apoiadores do projeto.
Para a professora das crianças Josiane Cândido, a revista é de extrema importância e muito interessante, pois possui temas que são abordados no dia-a-dia dos alunos, sendo que a família também participa deste processo já que as revistas contam com brincadeiras interativas que auxiliam no aprendizado das crianças. Além do Bullying, a revista aborda temas sobre Discriminação Racial, Acessibilidade, Direito do Consumidor e Agressão Sexual contra Crianças e Adolescentes. “Para nós tem beneficiado muito e trazido muita melhoria também na leitura e no interesse por desenvolver a grafia”, disse ela em entrevista ao Jornal O Diário.