Bruno Felipe / Da Reportagem
Será realizado no próximo domingo (21/10), a 1ª Campanha de Conscientização contra o crime de abandono e maus tratos de animais domésticos em Alta Floresta. A campanha está sendo promovida pelo grupo de voluntários ‘Amamos Animais’ e neste dia, os integrantes, juntamente com os atiradores do TG e os alunos de algumas escolas públicas e universidades, farão a entrega de cerca de 14 mil Cartilhas de Conscientização para os moradores de alguns bairros do município.
Conforme o sargento Luís Fabio explicou para a reportagem do Jornal O Diário, a cartilha em questão contém informações sobre as legislações existentes em relação aos direitos dos animais, bem como alguns casos que o grupo já atendeu no município, tanto de abandono como de maus tratos. “A gente sabe que além de ser uma conduta ética e moralmente reprovável é crime também, e as pessoas devem cumprir essa legislação por toda as consequências danosas que traz um animal que está abandonado”, disse Fábio em entrevista ao Jornal O Diário. A campanha acontecerá a partir das 07h00 com concentração na Praça do Avião. Vale ressaltar que a Secretaria Municipal de Educação liberou alguns ônibus para levar os voluntários até os respectivos bairros.
Recentemente a Policia Civil de Alta Floresta juntamente com alguns integrantes do grupo apurou algumas denúncias de maus tratos a animais no perímetro urbano do município, sendo que as denúncias foram todas acatadas e encaminhadas ao Ministério Público. De acordo com o delegado Carlos Francisco, dois desses procedimentos foram feitos transação penal, onde um dos culpados teve que pagar uma quantia de cerca de um salário mínimo, por maltratar o seu animal doméstico. Carlos frisou que é de suma importância que a população faça as denúncias, pois mesmo com a penalidade sendo branda, os culpados precisam ser autuados.
Segundo ele, se os dois casos foram reincidentes, eles serão encaminhados para a delegacia e responderam um termo circunstanciado que será enviado ao Fórum para que seja aguardado a condenação. “Continuamos à disposição da sociedade para reprimir esse tipo de crime que é gravíssimo; ficamos muito feliz porque fizemos o nosso trabalho e foi feito justiça nos modos legais”, disse o delegado em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário.