Bruno Felipe / Da Reportagem
Diferentemente das eleições de 2014, quando cada eleitor pôde votar em apenas um nome para o Senado, este ano duas das três vagas que cada estado e o Distrito Federal têm direito, o cidadão poderá votar em dois nomes para senador. Isso significa que nestas eleições, além de votar para presidente, cada eleitor irá votar em um deputado federal, um governador, um deputado estadual ou distrital e dois senadores. Isso ocorre porque o mandato para senador é de oito anos e como as eleições para o Senado são realizadas a cada quatro, há votações em que a renovação é de um terço do Senado, e é eleito um senador por Estado e quatro anos depois a renovação é de dois terços, como é o caso deste ano. E aí, cada eleitor tem que votar em dois senadores, e serão eleitos dois por Estado.
De acordo com o chefe do Cartório Eleitoral de Alta Floresta, Alex Arruda, essa peculiaridade gera um pouco de confusão e há eleitores que são surpreendidos dentro da cabine com a tela de voto para o segundo senador. Ele explicou que se o eleitor não se der conta que tem que votar em um candidato diferente e votar no mesmo duas vezes, o segundo voto para o Senado será anulado. O eleitor pode, porém, votar em um candidato e anular o seu segundo voto. Vale ressaltar que os demais votos, tanto o primeiro voto para senador como para os outros cargos, são todos mantidos.
Alex salientou que caso o eleitor esqueça o número do seu respectivo candidato haverá em cada sessão eleitoral uma lista disponível com o nome e número de todos os candidatos que irão concorrer no pleito deste ano. “Então deixamos claro que a escolha é dele, como ele vai escolher é um direito dele, só que se ele repetir, esteja ciente que o segundo vai ficar nulo”, frisou Alex em entrevista ao Jornal O Diário.